Pesquisa alerta para os perigos da manipulação e descarte inadequados de formaldeído na rotina profissional

O formaldeído (formol) é amplamente utilizado em hospitais e laboratórios, mas sua toxicidade representa um sério perigo à saúde. Um estudo com 104 médicos-veterinários revelou que, apesar de conhecerem os riscos, muitos não seguem protocolos adequados, aumentando a exposição e a possibilidade de contaminação.

O artigo recém-publicado na Revista de Educação Continuada em Medicina veterinária e Zootecnista (MV&Z) investigou o conhecimento dos médicos-veterinários sobre os riscos envolvidos no uso do formol na rotina prática e trouxe alertas importantes.

Para uma das autoras do estudo, a falta de informação aos profissionais em relação à manipulação e ao descarte do formol ocorre ainda na universidade. “A informação chega vez ou outra na universidade ou nos laboratórios, e isso dificulta o entendimento e a execução constante do manipulador. Acredito que deveria ser um tema presente na ‘educação continuada’ dos profissionais”, afirma Priscila Lisboa.

Quanto à fiscalização da Vigilância Sanitária, a autora destaca que, sim, ela deve existir para locais devidamente registrados, garantindo o cumprimento das normas de segurança e descarte correto de embalagens e resíduos. Entretanto, o próprio estudo mostra a necessidade urgente de treinamentos regulares sobre o uso seguro dessa substância nos estabelecimentos veterinários.

O artigo completo traz uma análise mais detalhada sobre como melhorar a segurança no ambiente de trabalho e proteger a saúde dos médicos-veterinários. Para saber mais sobre os riscos e como se proteger, leia o estudo na íntegra, compartilhe com colegas de profissão e ajude a promover práticas mais seguras no cuidado com a saúde.