Caracterização epidemiológica e principais sinais clínicos de cães infectados com hepatozoon canis no município de Areia-PB
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Abstract
Foram avaliadas as características epidemiológicas e os principais sinais clínicos apresentados por cães infectados por H. canis na área urbana do município de Areia, Paraíba, Brasil. O estudo foi realizado no Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Veterinário – Departamento de Ciências Veterinárias – CCA/UFPB com 14 cães positivos para H. canis. Esses animais eram de diferentes raças e idades, entre machos e fêmeas, provenientes da área urbana de Areia. Os proprietários responderam ao questionário epidemiológico e em seguida os animais foram submetidos ao exame clínico e colheita de amostras biológicas. Entre os cães infectados com H. canis, 10 (71,4%) eram machos e 4, fêmeas (28,6%); a faixa etária mais acometida foi a de adultos (78,6%); 3 animais tinham idade inferior a um ano (21,4%); 13 cães (92,9%) não apresentaram raça definida, enquanto um era labrador (7,1%). Em relação aos fatores predisponentes, 6 animais tinham acesso à rua (42,9%), 5 animais já tiveram carrapatos (35,7%) e 9 animais (64,3%) apresentaram ectoparasitas no momento do exame clínico. Dos 14 cães positivos, 7 (50%) apresentaram a forma subclínica da doença e, com relação aos sinais clínicos observados, 50% apresentaram hipertermia, seguida de apatia (14,3%), perda de peso (14,3%), diarreia sanguinolenta (7,1%) e hiporexia (7,1%). A partir do estudo realizado, conclui-se que os cães mais acometidos por H. canis foram machos, adultos e sem raça definida. A forma subclínica da doença foi apresentada por 50% dos cães, e os principais sinais clínicos observados foram febre, apatia e perda de peso.
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