Efeito do dimetilsulfóxido (DMSO) em camundongos infectados experimentalmente com cistos de Toxoplasma gondii
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Abstract
A toxoplasmose é uma enfermidade causada pelo Toxoplasma gondii, um protozoário coccídio, parasita intracelular obrigatório, que acomete todos os animais homeotérmicos, incluindo o homem, cuja cura parasitológica ainda permanece em questão. Assim, o presente estudo objetivou estudar a ação do dimetilsulfóxido (DMSO) sobre o parasito. Seis grupos de camundongos, infectados ou não, foram determinados: A - infectados cronicamente com 20 cistos, tratados com DMSO; B - 20 cistos, sem tratamento; C - 40 cistos, tratados com DMSO; D - 40 cistos, sem tratamento; E - não infectados, tratados com DMSO; F - não infectados, sem tratamento. Semanalmente os grupos foram pesados, coletadas amostras de sangue para pesquisa de anticorpos para T. gondii, pelo método de aglutinação direta modificada (MAT), e ao final foi realizada a pesquisa do DNA no cérebro dos camundongos por reação em cadeia pela polimerase (PCR) e PCR em tempo real (qPCR) para determinação da carga parasitária. Todos os grupos submetidos ao tratamento com DMSO apresentaram queda de peso a partir da 3a semana até a morte, sendo observada diferença significativa no decorrer do experimento (P≤0,05). Os níveis de anticorpos se mantiveram constantes a partir da sensibilização dos animais (P>0,05). A mediana do período de sobrevida nos grupos A (42,5 dias) e C (44,5 dias) foram menores em comparação aos demais grupos, assim como as cargas parasitárias (A: 8,5 parasitos; C: 13,7 parasitos). Assim, o DMSO reduziu a concentração de T. gondii no cérebro dos animais, porém, foi tóxico na concentração utilizada, reduzindo o tempo de sobrevida dos animais experimentados, em comparação aos controles.
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