Zonas de proteção e vigilância eletrônicas: procedimento inovador do sistema informatizado da agência de defesa agropecuária do Paraná
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Abstract
Tendo em vista a importância do agronegócio para o Estado do Paraná, situado na atualidade como o primeiro em produção de carne de frango e o décimo na produção de carne bovina no Brasil, fica explícita a necessidade de o poder público estadual inovar e agilizar a capacidade de atuação em eventuais emergências sanitárias. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (ADAPAR), por intermédio das Gerências de Saúde Animal e Tecnologia da Informação, criou interfaces entre o cadastro eletrônico de explorações pecuárias de aves e bovinos dos produtores paranaenses e o geoprocessamento das propriedades, de modo a possibilitar a localização espacial de todas as explorações com a lista de produtores na zona de vigilância e proteção a partir de um determinado ponto, sendo que para as aves e bovinos os raios da zona de proteção (perifocal) e de vigilância são, respectivamente, de 3 e de 10km. Com isso, é possível levantar-se com mais precisão as propriedades vizinhas de um foco de qualquer doença de controle oficial, otimizando tempo e os recursos do serviço de defesa do Estado do Paraná. O presente sistema está disponível a todo o serviço de defesa sanitária animal da ADAPAR, e desde então vem sendo utilizado para o estabelecimento de distâncias, inferência de riscos e também para auxiliar nas mais variadas ações do Serviço Veterinário Oficial, tais como: obtenção on-line da lista de propriedades e na realização de ações educativas de vacinação contra a raiva dos herbívoros na zona perifocal. O procedimento também é utilizado na atribuição das distâncias a serem consideradas para a construção de aviários comerciais com finalidades de corte, postura e reprodução. Essa nova funcionalidade de geoprocessamento está disponível no Sistema de Defesa Sanitária Animal (SDSA) desenvolvido pela Companhia de Informática do Paraná – Celepar em todos os servidores da Adapar da área técnica em variados graus de acesso. Assim sendo, a zona de vigilância e proteção das espécies bovina e avícola no sistema informatizado tornou-se um instrumento prático, auditável, ágil para as ações emergenciais e até mesmo eletivas (mensuração das distâncias entre aviários) do Serviço Veterinário Oficial, trazendo mais segurança, rapidez e precisão na execução de suas atividades.
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