Identificação de extratos de animais domésticos, descrição e saúde da comunidade na vila Souza Couto, Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, Brasil
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Abstract
Os extratos de população canina e felina são importantes para a saúde pública e bem-estar animal. Os animais sem dono (errantes) são os principais transmissores de doenças emergentes, e também das habitualmente existentes. Os animais semidomiciliados, atualmente denominados como cães e gatos de famílias, são os que mais transmitem zoonoses, pois se infectam em vias públicas, retornam aos domicílios e disseminam as infecções. Em uma perspectiva de bem-estar animal, a possibilidade de contraírem doenças, sofrerem acidentes ou vários tipos de maus-tratos é perturbadora. O trabalho identificou os extratos da população de animais domésticos de uma comunidade carente da região norte do município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, e investigou aspectos das interações estabelecidas com as pessoas e com o meio ambiente. Foi adotado como metodologia um delineamento descritivo transversal. Os instrumentos aplicados foram um questionário e as observações efetuadas in loco. Foram coletados dados de 87 domicílios, perfazendo um total de 371 habitantes, entre os quais, cerca de 16% eram menores de idade. Foram identificados 245 animais, cuja maioria era representada por cães (67%; N=163); 15% (N=38) eram gatos; e 18% (N=44) dividiam-se entre coelhos, aves e cavalos. Durante a coleta de dados, foram ainda registrados 22 animais errantes (76% cães; 14% gatos). Destes, apenas sete não apresentavam qualquer lesão ou doença visível. Durante a entrevista, os residentes da vila relataram 30 acidentes por mordeduras em que, apenas 27% (N=8) das pessoas foram tratadas.
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