Tempo de duração do banho carrapaticida em bovinos, utilizando-se diferentes equipamentos para pulverização
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Resumo
A principal alternativa disponível para o controle do carrapato dos bovinos, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, ainda é o controle químico. Embora existam muitos estudos visando o desnvolvimento de tecnologias de controle que evitem a utilização de acaricidas, isso ainda não é possível e não há perspectiva de que possa acontecer em curto prazo. Apesar dos produtos carrapaticidas serem largamente utilizados, não existem estudos científicos no Brasil avaliando os equipamentos empregados para pulverização. Geralmente, os equipamentos utilizados são adaptações de máquinas destinadas ao uso agrícola. Com o objetivo de avaliar o tempo de duração do banho carrapaticida de três equipamentos para pulverização, foi implantado um experimento na Fazenda Experimental Santa Rita da Epamig, que utilizou vacas ¾ holandês x zebu, divididas em três grupos de, aproximadamente, 20 animais: T2, T3 e T4. Cada grupo foi mantido em áreas de pastagem e praças de alimentação independentes durante todo o período experimental. Foram avaliados os equipamentos: bomba costal (T2), câmara atomizadora (T3) e “brete de pulverização” (T4). Foram realizados oito banhos carrapaticidas durante o período de quatro meses, em intervalos de 15 dias. Os valores médios e desvios-padrão, expressos em minutos/animal, para cada grupo foram: 4,42 ± 0,74, 0,15 ± 0,10, 1,38 ± 0,14 para T2, T3 e T4, respectivamente. Foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para a comparação dos dados e foi observada diferença estatística entre os três tratamentos avaliados (p < 0,05). Os resultados obtidos nas condições propostas indicaram que o tempo de duração do banho carrapaticida depende do equipamento empregado para pulverização. É importante ressaltar que a redução do tempo de banho diminui o custo operacional do conjunto de medidas de controle, o que é desejável, desde que não ocorra redução da qualidade dos banhos.
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