Comparação de três técnicas utilizadas no diagnóstico laboratorial de cinomose canina
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, o sistema gastrointestinal e o sistema nervoso central (SNC) dos caninos e felinos. Devido à grande diversidade de sinais clínicos observados nos animais afetados, a confirmação laboratorial é fundamental para o diagnóstico definitivo da doença. Este trabalho teve por objetivo comparar as técnicas utilizadas no diagnóstico laboratorial da cinomose canina. Para tanto foram selecionadas 20 amostras de SNC de caninos domésticos, enviados ao Laboratório de Virologia da Seção de Diagnóstico da Raiva do Instituto Pasteur. Destas amostras, 7 foram provenientes de animais sem histórico clinico de doença e 13 foram provenientes de animais com manifestação de sinais clínicos neurológicos. Tais amostras foram submetidas a três técnicas laboratoriais, são elas: isolamento viral em células de linhagem de origem de rim canino “Madin- Darby Canine Kidney”, técnica de coloração por Sellers (TCS) e transcrição reversa seguida da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) seguido do sequenciamento genético, tendo como alvo o gene N do vírus. Foram consideradas como positivas 11 amostras na RT-PCR e 13 amostras na TCS. Já através do isolamento viral não foi possível identificar o vírus em nenhuma das amostras analisadas. Diante destes resultados é possível concluir que tanto a RT-PCR como a TCS são técnicas adequadas para o diagnóstico laboratorial de cinomose em amostras de SNC. Neste estudo a técnica de isolamento viral apresentou-se pouco viável para diagnóstico da cinomose, uma vez que não foi possível identificar o vírus em nenhuma das amostras analisadas.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);