Angiovet I: modelo substitutivo de coleta de sangue em cães
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Resumo
O objetivo do trabalho foi desenvolver um modelo de coleta de sangue venoso para minimizar o uso de animais em aulas práticas. O trabalho foi realizado no Laboratório de Fisiologia Animal-CCA-UNIVASF, utilizando-se manequim osteotécnico da espécie canina em posição de estação. Para simulação das artérias e veias foram utilizados tubos de plásticos com 6,0mm de diâmetro. Nos pontos de coleta do fluido, tubos de silicone de 5,0mm de diâmetro foram fixados ao esqueleto com lacres plásticos. A atividade cardíaca foi simulada pela Bomba Dosadora Injetronic, que gerou fluxo e pressão na rede de tubos. Foram utilizadas torneiras de três vias direcionando o fluxo para toda rede de tubos. O modelo foi aplicado aos alunos do 3° período de Medicina Veterinária que, em seguida, responderam a um questionário. Destes, 93,94% (N=31/33) acreditam que o modelo apresenta bom posicionamento dos vasos, e 6,06% (N=2/33) parcialmente. Os tubos de silicone e plástico representaram bem os vasos para 84,85% (N=28/33), parcialmente para 12,12% (N=4/33), e 3,03% (N=1/33) não responderam. Todos realizaram a coleta de sangue, tanto com seringa, como com sistema a vácuo, no qual 90,91% (N=30/33) dos alunos perfuraram o silicone de forma fácil, e 9,09% (N=3/33) com dificuldade. Para 100% dos alunos questionados, o modelo é relevante para minimizar a quantidade de animais em aulas práticas, sem prejudicar o aprendizado dos mesmos. Devido ao número de animais nas aulas práticas ser inferior a quantidade de alunos, 75,76% (N=25/33) dos alunos acreditam que o modelo possa suprir essa necessidade e 24,24% (N=8/33) discordam dessa utilização. Como recurso didático, o modelo substitutivo foi eficaz na prática de coleta de sangue venoso em cães, tornando-se possível as repetições do procedimento, na tentativa de treinar os alunos, sem nenhum prejuízo ao aprendizado e assim, minimizando a quantidade de animais em aulas práticas.
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