Mensuração do débito urinário em cães sadios, previamente sedados com acepromazina associada à metadona, mantidos sob anestesia inalatória a base de isofluorano
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Resumo
O débito urinário (DU) é definido como a quantidade de urina produzida pelos rins em um período pré-definido, relacionando seus valores diretamente com a função e perfusão renal, podendo sofrer influências durante os procedimentos anestésicos. Assim, buscou-se mensurar o DU em cães sadios submetidos à sedação de acepromazina associada à metadona e mantidos com anestesia inalatória utilizando isofluorano, na realização da ováriosalpingoesterectomia. Para isso, foram avaliadas 24 fêmeas caninas, com idades entre um e sete anos, ausentes de alterações no exame físico e laboratoriais. Os cães foram previamente avaliados e medicados com acepromazina (0,05mg/kg/IM) associado a metadona (0,3mg/kg/IM), com subsequente cateterização, esvaziamento vesical urinário e acoplagem do coletor de urina. Para a manutenção volêmica utilizou-se solução de ringer com lactato na dosagem de 10ml/kg/h, com posterior indução anestésica à base de diazepam (0,5mg/kg) e propofol (4mg/kg), ambos por via endovenosa, até a perda do reflexo laríngeo e intubação orotraqueal; realizando a manutenção anestésica com isofluorano e oxigênio a 100%. Para a aferição dos parâmetros clínicos, utilizou-se um monitor de multiparâmetros, com a mensuração não invasiva da pressão arterial sistólica (PAS) por meio do Doppler vascular, além da glicemia e lactato sérico. Já na recuperação anestésica, o DU foi mensurado com o esvaziamento total vesicular; além da prescrição terapêutica e orientações pós-operatórias. Os resultados caracterizaram as fêmeas caninas com idade e peso corporal médios de 4,8 anos e 8,7kg, com duração média dos procedimentos cirúrgicos e anestésicos de 134,5 minutos. O volume urinário foi estimado previamente e individualmente, com o intervalo médio (n=24) de 9,8 a 17,4ml/h de urina. Porém, o DU médio final não diferenciou significativamente (p>0,05) dos valores iniciais, com um volume urinário médio de 39,3ml em 134,5minutos; e DU final médio de 2,2 ml/kg/h. As variáveis FC, temperaturas retal e periférica, glicemia e lactato sérico, não apresentaram diferença significativa (p>0,05) quando comparados aos valores basais. Entretanto, os valores médios da FR (81,3+/-15,2) e PAS (162 +/-33) reduziram significativamente nos períodos trans (FR= 15+/-3 e PAS=109+/-10) e pós-anestésico (FR= 30+/-8 e PAS=144+/-27). Assim, podemos concluir a manutenção do DU e dos parâmetros clínicos estudados com a utilização do protocolo anestésico.
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