Avaliação da técnica de biópsia muscular percutânea por agulha em equinos da raça pantaneira mantidos em criação extensiva
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Resumo
Foi avaliada a técnica de biópsia percutânea por agulha em equinos da raça Pantaneira utilizados para a lida com gado no Pantanal Mato-grossense. Foram selecionados 17 equinos de trabalho, machos e fêmeas, com idade entre 4 a 17 anos e peso médio de 347,35kg, mantidos em sistema extensivo de criação. Foi escolhido como sítio da biópsia o músculo glúteo médio direito. Na determinação do local da biópsia foi traçada uma linha imaginária da tuberosidade coxal até a base da cauda. No primeiro terço dessa distância, realizou-se a tricotomia (4,0 x 3,0cm), limpeza cirúrgica da área, anestesia local com lidocaína sem vasoconstritor de subcutâneo e, em seguida, uma pequena incisão em torno de 1,5cm para introdução da agulha de biópsia muscular percutânea tipo Bergström número 6. Estabeleceu-se uma profundidade de 6cm para a retirada do fragmento. Posteriormente, foi efetuada uma sutura simples com fio de nylon e curativo local. Uma semana depois da realização do procedimento, quando havia necessidade, realizava–se a retirada do ponto de sutura. Não houve qualquer problema decorrente desse procedimento, caracterizado como uma técnica prática, de fácil realização, pouco invasiva, indolor e segura, mesmo em equinos mantidos a pasto. Os fragmentos musculares apresentaram tamanho satisfatório. Portanto, a técnica de biópsia muscular é segura, prática e rápida para equinos mantidos em criação extensiva, não necessitando de afastamento do serviço de lida com o gado. Dessa forma, consagra-se como importante e seguro meio para a avaliação dos tipos de fibras musculares e suas adaptações a diferentes tipos de exercício e também no diagnóstico de miopatias, frequentemente observadas em equinos atletas e de trabalho.
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