Prevalência de aerossaculite em mata douro de aves na Bahia

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Simone Henri dos Santos Motta
Marília Lima Costa

Resumo

O Brasil é o terceiro maior produtor e o primeiro exportador mundial de carne de frango. Visando garantir o aumento da produção torna-se necessário o controle da sanidade avícola, pois existem inúmeras patologias que podem acometer as aves. Lesões no sistema respiratório, como a aerossaculite, dificultam a dinâmica respiratória das aves e trazem risco de morte. Objetivo: Analisar a prevalência da aerossaculite em matadouro-frigorífico no município de São Gonçalo dos Campos – Bahia. Material e Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório, onde as informações foram obtidas mediante levantamento de dados registrados em planilhas empregadas pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE), no período de 2011 e 2012. A partir dos dados coletados foi elaborada uma tabela que dispõe de informações relacionadas ao quantitativo de aves abatidas e ao número de condenações totais e parciais. Foram empregados valores de frequência absoluta e relativa. Resultados: Foram acompanhados os abates de 16.598.07 aves, perfazendo uma média de 1.383.22 aves/mês. As condenações totais por aerossaculite corresponderam a 47.392 e as parciais, a 75.302 carcaças. O prejuízo econômico por carcaça condenada representa R$ 2,02 para a empresa, tendo correspondido esta quantidade de rejeições, portanto, ao valor de R$ 247.841,88. Conclusão: Devido à perda econômica secundária à condenação das carcaças de frango por aerossaculite, torna-se necessário a adoção de medidas preventivas pela granja produtora como o monitoramento para micoplasmas em períodos não superiores a 90 dias, podendo ser sorológico e/ou micoplasmológico, com o objetivo de minimizar a ocorrência dessa lesão causadora de rejeições na linha de abate.

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Seção

RESUMOS CONBRAVET

Como Citar

Prevalência de aerossaculite em mata douro de aves na Bahia. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, [S. l.], v. 11, n. 3, p. 52–52, 2013. Disponível em: https://revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/22174. Acesso em: 5 dez. 2025.