Avaliação da resposta imunitária humoral em caititus (tayassu tajacu) vacinados experimentalmente com bacterina penta valente comercial contra leptospirose
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Resumo
apresentado grande interesse para o mercado como animal de produção,
sendo uma das espécies mais caçadas para aproveitamento de couro e consumo
de carne, no entanto doenças infecciosas como a leptospirose ainda podem
interromper o avanço da produção. Com o intuito de se estudar a intensidade
e a duração de anticorpos aglutinantes para o sorovar Grippotyphosa em
caititus vacinados com uma bacterina comercial anti-Leptospira para suínos,
foram avaliados 14 animais não reagentes para 22 sorovares de Leptospira sp. na
prova de soroaglutinação microscópica (SAM). O experimento foi realizado no
criatório científico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, situado na
cidade de Belém, estado do Pará. Os animais foram divididos em dois grupos:
Grupo A (n=7), que recebeu duas doses de uma vacina com intervalo de 30
dias, e Grupo B (n=7), controle não vacinado contra leptospirose. As amostras
foram colhidas a cada 30 dias durante oito meses após a primeira vacinação,
para monitoramento da resposta imunológica dos animais. Os soros foram
testados pela SAM para o sorovar Grippotyphosa presente na bacterina.
Observou-se que os animais apresentaram anticorpos aglutinantes durante
todo o período do estudo. Os picos de anticorpos aglutinantes foram obtidos
após 30 dias, sendo observado um aumento de titulações depois da segunda
imunização, e a duração dos títulos em alguns animais permaneceu até o
último mês de estudo, observando-se que os títulos de anticorpos aglutinantes
variaram de 400 a 3200. Os dados do presente trabalho permitem indicar
que, na utilização de bacterina comercial em caititus, devem-se realizar duas
imunizações com intervalos de 30 dias e proceder à revacinação de seis em seis
meses, para a manutenção de níveis adequados de anticorpos anti-Leptospira.
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