Comparação de duas técnicas de reabilitação de aves de rapina presas em armadilhas de cola
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Resumo
Foram comparadas duas técnicas utilizadas pelo GEPAS (Grupo de Estudos e Pesquisa de Animais Silvestres de Sergipe) nos casos clínicos de ocorrência de aves de rapina presas acidentalmente em armadilhas de “cola pega rato”. Os indivíduos de estudo deste relato são oriundos de apreensões realizadas pela Polícia Ambiental e IBAMA, encaminhados ao Hospital Veterinário da Faculdade Pio Décimo, Aracaju-SE. O GEPAS realizou atendimento de quatro gaviões-carijó (Rupornis magnirostris) e duas corujas suindara (Tyto Alba), apresentando penas completamente coladas na goma da armadilha e sem mobilidade. Além disso, ainda foram encontrados animais presos juntamente com roedores capturados. Nos casos recebidos, as técnicas utilizadas para a retirada do excesso de cola foram realizadas manualmente. Em dois casos ocorridos com os gaviões-carijó (R. magnirostris), o procedimento utilizado foi o banho do animal com água morna e detergente neutro. Após a retirada da cola, o animal foi secado com o auxilio de papel toalha e secador de cabelo com ar quente. As penas que ainda se apresentavam unidas foram separadas com o auxílio de óleo mineral. Nos quatro casos posteriores, após o excesso de cola ter sido retirado dos animais com um banho, foi utilizado talco infantil para soltar as penas que ainda permaneciam coladas. Ambas as técnicas mostraram-se eficazes, porém o uso do talco causou menor estresse ao animal e a soltura das penas pôde ser realizada de forma mais rápida. Os casos apresentados constatam a presença e a busca por adaptação das espécies gavião-carijó (Rupornis magnirostris) e coruja suindara (Tyto Alba) à vida em perímetro urbano, e que os acidentes apresentados vêm ocorrendo com frequência cada vez maior. A adesão de um protocolo padrão eficaz nesses casos auxiliará na reabilitação e soltura das aves.
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