Comparação entre uso de extratos vegetais e desinfetantes químicos na rotina de hospital veterinário
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Resumo
O presente trabalho investigou se os extratos vegetais de Matricaria recutita,
L. (camomila), Ilex paraguariensis, St. Hil. (erva-mate tostada) e Eugenia
caryophyllata L. Merr. & Perry (Myrtaceae) (cravo-da-índia) poderiam
ser utilizados com desinfetantes hospitalares. A investigação foi realizada
no Hospital Veterinário (HOVET) do Centro de Ciências Agrárias da
Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES). Foram avaliadas as
atividades antibacterianas in vitro, pelo teste de sensibilidade de difusão em
disco de amostras colhidas nas mesas de atendimento dos consultórios do
HOVET, antes e após todos os atendimentos. O extrato hidroalcoólico a 20%
de concentração por planta foi preparado e armazenado em frasco de vidro
âmbar. O projeto utilizou extratos de plantas medicinais, com a atividade de
desinfetantes, que ainda não apresentaram relatos de resistência do seu uso
contra vírus, bactérias, fungos e parasitos. Dentre os três extratos de plantas
medicinais ensaiados, apenas o Eugenia caryophyllata apresentou ação
bactericida satisfatória na forma de extratos hidroalcoólico, com a média dos
halos de inibição dos discos embebidos de 10-12 mm, sendo classificado como
sensível, enquanto que o cloreto de benzalcônico foi de 15 mm. A média dos
halos de inibição dos discos embebidos com a camomila foram inferiores a 2
mm, sendo classificados como pouco sensível e a média dos halos de inibição
dos discos embebidos pela erva-mate foi de 7mm, sendo classificado como
intermediário. A concentração mínima de inibição do extrato de cravo-daíndia
foi na diluição de 1:10 enquanto que o cloreto de benzalcônio foi de 1:500.
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