Babesiose cerebral em bezerra da raça girolanda - relato de caso
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Resumo
O presente trabalho relata a ocorrência da babesiose cerebral em uma bezerra Girolanda e destaca a importância fundamental da observação macroscópica do encéfalo. Um bovino, fêmea, Girolanda, com dez dias de idade, foi atendida na propriedade e encaminhada a Clínica de Ruminantes do Centro de Desenvolvimento da Pecuária - CDP/EMEVZ/UFBA, no dia três de agosto de 2012. Durante a anamnese, o proprietário relatou que o animal foi encontrado, pela manhã, caído apresentando fezes amolecidas de coloração amarelada. Ao exame clínico, o animal estava apático, condição física ruim, estado nutricional bom, mucosa ocular hipercorada, enoftalmia, taquicardia, dispnéia e hiperfonese respiratória com respiração predominantemente abdominal, diminuição da sensibilidade superficial e profunda em todo corpo, midríase, nistagmo e vocalização. Iniciou-se tratamento a base de antimicrobianos e fluidoterapia parenteral, porém o animal não respondeu satisfatoriamente ao tratamento vindo a óbito. Na necropsia, a principal alteração anatomopatológica observada foi córtex telencefálico e cerebelar de coloração rósea cereja. Foram realizados imprints de fragmentos do encéfalo encaminhado ao laboratório sendo visualizados eritrócitos parasitados com Babesia bovis. A babesiose cerebral, doença causada pelo hemoparasito, a Babesia bovis, é uma enfermidade responsável por grandes prejuízos econômicos no Brasil. A doença é mais severa e ocorre a formação de trombos no baço, fígado e cérebro com poucas hemácias parasitadas na circulação venosa. A transmissão ocorre principalmente pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. A doença ocorre de forma aguda podendo levar o animal a morte em até 24 horas. Desta forma, a lesão anatomopatológica, característica da enfermidade, confirmou o diagnóstico.
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