Componentes da parede celular do resíduo de algodoeira tratados com uréia e enzimas fibrolíticas
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Resumo
O presente trabalho avaliou a composição da parede celular do resíduo de algodoeira tratado com uréia e enzimas fibrolíticas. Este trabalho foi realizado no Laboratório de Nutrição Animal da UESB – Campus de Vitória da Conquista – BA. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 3 x 4, (0,4 e 6% com base na MS), e quatro doses de enzimas (0, 2,4 e 6%, com base na MS) e três repetições. O resíduo de algodoeira adquirido em uma agroindústria foi fracionado em sacos de polietileno e tratado com uréia (4 e 6% base da MS). Após 45 dias, o material com o tratamento químico da uréia e o não tratado, foi submetido ao tratamento biológico com uma mistura de enzimas fibrolíticas (65% de celulase e 35% de Hemicelulase), deixando agir por 24 à temperatura de 40ºC. Logo após, as amostras foram secadas em estufa com circulação forçada de ar à 65ºC, e moídas utilizando peneiras de malhas (1 mm). Foram determinados os teores de FDN, FDA, Hemicelulose, Celulose e Lignina. Somente o resultado de FDN apresentou interação significativa entre as doses de uréia e das enzimas. Em todas as variáveis estudadas, o material não tratado com a uréia apresentaram valores inferiores em relação que os apresentados com o tratamento uréia, sendo que entre 4 e 6% não diferiram entre eles. Este resultado pode ocorrer durante o processo de amonização, resultando numa complexação entre os carboidratos fibrosos da parede celular e a uréia, fonte de nitrogênio nãoprotéico, o que possibilitou os teores de proteína insolúvel na parede celular deste material. Quanto aos níveis de enzimas, na FDN quando utilizados com 6% de uréia, na FDA e Lignina sem uréia (0%) apresentaram um efeito linear decrescente, com redução de 0,17; 0,73 e 0,27 unidades percentuais para cada 1% de enzimas. Para os demais tratamentos variáveis não apresentaram efeito significativo com a utilização dos níveis de enzimas. Os tratamentos químicos e biológicos com uréia e enzimas fibrolíticas adotados não foram suficientes para a redução dos constituintes da parede celular.
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