A zooterapia no contexto da educação humanitária para crianças do ensino fundamental
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Resumo
A seguinte pesquisa embasa-se no uso de animais na prática pedagógica de crianças do ensino fundamental como facilitadores na aprendizagem, bem como veículos de socialização e inserção de temas transversais, como bemestar animal, cidadania, ética, meio-ambiente, além do estimulo da curiosidade infantil, bastante latente nessa fase, de modo a contribuir com o aprendizado e com o desenvolvimento de crianças mais responsáveis e conscientes quanto às diversas formas de vida e a importância da preservação do meio ambiente. Para a realização do trabalho, necessita-se que as escolas permitam que os animais façam parte de sua dinâmica de ensino. Participaram deste estudo 28 crianças na faixa dos cinco aos sete anos de idade, sendo 16 meninas e 12 meninos, e a análise de dados foi efetuada com a observação, filmagem, fotos, oficinas psicopedagógicas e afinidades para com os animais levados às salas de aula, entre os quais peixes, escargots e um gato especialmente selecionado por apresentar características de docilidade e de interação com as crianças. O conceito de socialização é baseado na ação recíproca entre as crianças, os animais e o aprendizado. Os resultados obtidos até então destacaram que os moluscos escargots favoreceram uma alta frequência de interações entre as crianças (84%), seguido do gato (51%) e dos peixes (31%). Tais dados concordam com GODOY & DENZIN (2007), que admitem que os animais exerçam grande auxílio no trabalho pedagógico. Em síntese, os resultados do presente estudo indicaram que os animais, como co-educadores, podem ser associados aos temas transversais do currículo escolar de forma lúdica, oportunizando trocas sociais espontâneas e enriquecidas, favorecendo o desenvolvimento infantil, principalmente da criatividade, e a formação de cidadãos com consciência crítica, ética e compaixão para com todas as formas de vida.
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