Avaliação do alho como aditivo fitogênico na dieta de frangos de corte durante a fase inicial de criação - órgãos linfóides
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Resumo
Foram avaliados os efeitos de diferentes níveis de inclusão do alho em rações
para frangos de corte, aos 21 dias de idade, sobre os órgãos linfóides. O
experimento foi realizado na Universidade Estadual de Goiás, Unidade de São
Luís de Montes Belos no Departamento de Zootecnia. Foram utilizados 180
pintos da linhagem Cobb com um dia idade, distribuídos ao acaso, alojados
em baterias de madeira e tela, contendo comedouros e bebedouros de cano
pvc e aquecidas artificialmente com lâmpadas de 60 watts. As rações foram
isonutritivas a base de milho de forma a atender as exigências nutricionais
dos frangos nessa fase de criação. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado, constituído por três tratamentos e cinco repetições,
considerando-se como blocos a altura dos andares e como tratamentos a
ausência de alho e a inclusão do antibiótico promotor de crescimento (T1), a
inclusão de 0,5% (T2) e de 1% (T3) de alho em pó na ração em substituição ao
antibiótico. Aos 21 dias de idade foram sacrificadas cinco aves por tratamento,
escolhidas ao acaso para coleta da bolsa de Fabricius e do baço, que foram
fixados em solução de formalina a 10% tamponada e processados de acordo
com Luna (1968). Posteriormente, as lâminas foram coradas pelo método de
Hematoxilina-Eosina, e examinadas por microscopia óptica. Com o programa
Axion Visiona foi realizada a análise das áreas de polpa vermelha e branca
e relação das mesmas do baço e da área de folículos da bolsa de Fabricius.
Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste T
para comparação das médias, com o programa SAS. Aos 21 dias de idade
não houve diferença significativa entre os tratamentos para a área de polpa
branca e área de folículos de bolsa de Fabricius. Entretanto, a inclusão do alho
na ração diminuiu a área da polpa vermelha e a relação polpa branca: polpa
vermelha do baço evidenciando-se, assim, o seu efeito imunomodulador,
provavelmente resultante da sua composição em selênio associado à vitamina
E e zinco, considerados nutrientes imunoestimulantes. Assim, o alho é um
alimento imunomodulador, pois exerce efeito estimulante do crescimento de
áreas preenchidas por linfócitos no baço.
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