Avaliação de kits comerciais de elisa para o diagnóstico de clostridium difficile em potros

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Carlos Augusto de Oliveira Júnior
Rodrigo Otávio Silveira Silva
Guilherme Guerra Alves
Prhiscylla Sadanã Pires
Izabella Moreira Marques
Amanda Nadia Diniz
Bruna Alves Silva
Felipe Masiero Salvarani
Marina Carvalho Duarte
Luciana Aramuni Gonçalves
Monique da Silva Neves
Laura Cristina Oliveira Bernardes
Francisco Carlos Faria Lobato

Resumo

Foram comparados os desempenhos de três testes ELISA comerciais e da cultura toxigênica (TC - isolamento seguido de PCR) frente à citotoxicidade celular (CTA) para o diagnóstico da infecção por Clostridium difficile em potros. As amostras de fezes de potros foram coletadas em 15 haras (98 amostras, das quais 53 de animais diarreicos e 45 de não diarreicos) e no Hospital Veterinário da UFMG (15 amostras de potros diarreicos). Os ensaios de CTA para a detecção das toxinas A/B de C. difficile foram realizados com células Vero e, para o isolamento, as amostras de fezes foram submetidas a choque com álcool absoluto seguido de plaqueamento em agar cicloserinacefoxitina- frutose suplementada com sangue equino e taurocolate. Após a incubação em ambiente de anaerobiose, a 37 °C por 72 horas, as colônias com morfologia sugestiva e coloração de Gram característica foram submetidas a PCR para confirmação da identidade e detecção dos genes das toxinas A, B e binária. Três ELISAs comerciais para detecção das toxinas A/B foram avaliados:C. difficile Tox A/B II (Techlab Inc., EUA), Remel Prospect C. difficile Toxins A/B (Oxoid, União Britânica) e Clostridium difficile Ridascreen (R-Biopharm, Alemanha). As reações foram realizadas de acordo com as recomendações dos fabricantes. A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) foram calculados para cada ELISA e para a TC, com seus respectivos intervalos de confiança a 95% de probabilidade (STATA, College Station, Texas, EUA), considerando o CTA como “padrão-ouro”. As toxinas A/B foram detectadas em nove amostras de potros (8%), todos de animais com diarreia. Os ELISAs testados detectaram os oito animais positivos (100% de sensibilidade), enquanto a especificidade dos testes ficou acima de 95%. Já a TC apresentou sensibilidade de 55% e espeficidade de 99%. Dessa forma, sugere-se que a TC possui desempenho inadequado para diagnóstico de ICD em potros. Além disso, considerando que a ICD em potros é comumente uma emergência clínica, a TC não foi um bom instrumento diagnóstico, pois, mesmo com um protocolo simples, demanda pelo menos três dias para a obtenção do resultado. Por outro lado, os kits de ELISA testados apresentaram alta sensibilidade e especificidade, mostrando-se como uma boa opção para o diagnóstico das infecções por C. difficile em equinos

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Como Citar
DE OLIVEIRA JÚNIOR, C. A.; SILVA, R. O. S.; ALVES, G. G.; PIRES, P. S.; MARQUES, I. M.; DINIZ, A. N.; SILVA, B. A.; SALVARANI, F. M.; DUARTE, M. C.; GONÇALVES, L. A.; NEVES, M. DA S.; BERNARDES, L. C. O.; LOBATO, F. C. F. Avaliação de kits comerciais de elisa para o diagnóstico de clostridium difficile em potros. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 1, p. 69-69, 24 out. 2014.
Seção
RESUMOS CONBRAVET