Ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em Felis domesticus errantes em bosque municipal da cidade de Marília, São Paulo, Brasil

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Guilherme David Galvani
Bruno Gouveia Vicente
Laila Scalioni Borges Dias
Fábio Fernando Ribeiro Manhoso

Resumo

Os gatos estão assumindo um papel importante na relação
homem-animal e, nessa condição, ressalta-se o cuidado com
as zoonoses, como a Toxoplasmose, que tem os felídeos como
os únicos hospedeiros definitivos em seu ciclo biológico. Nesse
sentido, avaliou-se a ocorrência de anticorpos anti-T. gondii em
50 felinos errantes do Bosque Municipal de Marília/SP, divididos
em três grupos etários: A) seis meses a dois anos, B) superior a
dois e inferior a cinco anos e C) cinco anos ou mais, utilizando-se
do exame sorológico por reação de imunofluorescência indireta
com ponto de corte de 16. Das 50 amostras analisadas, 13 foram
reagentes (26%), sendo nove na diluição 1:16 (18%), três em
1:64 (6%) e um em 1:256 (2%). Dentre as positivas, 17,85%
(5/28) foram de fêmeas e 36,36% (8/22) de machos. Em relação
à idade, seis dos 17 gatos do Grupo B e sete dos 15 do
grupo C, apresentaram anticorpos contra o coccídeo e nenhum
dos do Grupo A foi positivo. A estatística demonstra diferença
significativa para a comparação das amostras sororreagentes de
forma dicotomizada, bem como haver uma associação significativa
entre as variáveis resultado da sorologia e idade, refletindo
maior taxa de infecção nos animais de mais idade. Espera-se uma
conscientização quanto à enfermidade, além da promoção de
ações profiláticas que visem à saúde pública.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
GALVANI, G. D.; VICENTE, B. G.; DIAS, L. S. B.; MANHOSO, F. F. R. Ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em Felis domesticus errantes em bosque municipal da cidade de Marília, São Paulo, Brasil. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 2, p. 28-33, 28 nov. 2014.
Seção
SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA