Eicosanoides e citoquinas proinflamatorias na aerocistite aguda de piaractus mesopotamicus
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Resumo
Os processos inflamatórios em mamíferos são bem conhecidos. Do mesmo modo, muitos dos mecanismos de controle têm sido descritos. Por outro lado, há pouca informação sobre esses processos em peixes. A inflamação é um fenômeno complexo que envolve diferentes mediadores e no qual cada sinal pode ser interpretado como uma manifestação dos efeitos farmacológicos de diversas sustâncias endógenas, principalmente aquelas que derivam do ácido araquidônico. Nesse contexto, o presente trabalho investigou os efeitos da dexametasona (2,3 mg/kg), indometacina (7,0 mg/kg) e meloxicam (5,0 mg/ kg) sobre a permeabilidade vascular (PV) e o componente celular inflamatório (CC) na aerocistite induzida por Aeromonas hydrophila inativadas em Piaractus mesopotamicus, avaliando-se a participação de eicosanóides e citoquinas nessa resposta. Trezentos e sessenta pacus foram usados. Foi observado que, 180 minutos após inoculação de A. hydrophila, ocorreu a máxima PV. Os peixes pré-tratados com drogas antiinflamatórias inibiram a PV, sendo que a dexametasona atuou antes que o meloxicam e a indometacina. A inoculação da bactéria causou o incremento gradual da acumulação de células, que atingiram o maior nível 24 horas após o desafio. Nos peixes tratados com dexametasona, indometacina e meloxicam observou-se diminuição do número de linfócitos, trombócitos, granulócitos e macrófagos. Não houve diferença significativa entre as diferentes doses de medicamentos empregadas. Os resultados sugerem que os eicosanóides e as citoquinas pró-inflamatórias participam da mediação química na inflamação aguda em pacu.
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