Deyse Naira Mascarenhas Costa
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Maísa Silva Sales
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Siluana Benvindo Ferreira
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Luiz Harliton Cavalcante Monteiro Mota
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Ícaro Oliveira Torres de Souza
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Filipe Nunes Barros
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
Marlon de Araujo Castelo Branco
Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI
José Adalmir Torres de Souza
Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Teresina, PI
Resumo
Foi comparado o uso do hCG e do análogo do GnRH, Lecilerina, como indutores de ovulação em éguas mestiças criadas em condições a campo, durante a época seca do ano na região de Campo Maior-PI. Foram selecionadas 18 éguas, com boas condições sanitárias e nutricionais. A idade media das éguas foi de 7 anos, peso corporal médio de 300 Kg, e escore corporal variando de 2,5 a 4,0 (escala de 1 a 5). As éguas foram divididas em dois grupos, onde as éguas do GI (n=9) receberam por via intravenosa, 2500 UI de hCG (VetecorR 5000 UI – Hertape Calier, Brasil) e as do GII (n = 9), receberam duas doses com intervalos de 48 h, aplicadas por via intramuscular, de três ml de um análogo do GnRH (Lecirelina, GestranR - Tecnopec, Brasil). No GI as fêmeas foram cobertas por meio de monta natural 36 h apos a aplicação de hCG e no GII as fêmeas foram cobertas 36 h apos a primeira e a segunda aplicação de GnRH. A media do maior tamanho do folículo pré-ovulatório não diferiu (P>0,05) entre GI (40,0}11,0 mm) e GII (43,0}6,0 mm). Das 18 éguas utilizadas, 16,6% ovularam com folículo de maior diâmetro pré-ovulatório entre 32 e 37 mm, 38,8% ovularam entre 38 a 42 mm, 33,3% ovularam entre 43 a 47 mm, e 11,1% das éguas ovularam entre 48 a 52 mm. Nos grupos GI (35,0 } 3,0 mm) e GII (36,0 } 4,0 mm) as medias do diâmetro do folículo dominante no dia da indução da ovulação não diferiram estatisticamente entre si (P>0,05). A taxa de gestação no GI foi de 66%, e no GII foi de 44%. No GI, das nove éguas, oito ovularam ate 36 h apos a aplicação do hCG. O mesmo verificou-se no GII, onde também, oito das nove éguas ovularam ate 36 horas apos a segunda aplicação de GnRH. Foi possível observar neste experimento que tanto o hCG como o GnRH foram eficazes como indutores de ovulação em éguas. Ambos obtiveram uma boa resposta para indução da ovulação em éguas criadas a campo durante o período seco do ano.