Influência do diluente citrato com e sem acréscimo da gema de ovo frente ao teste de termorresistência do sêmen de coelhos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia

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Renan Luiz Albuquerque Vieira
Lourival Souza Silva Júnior
Rosileia Silva Souza
Larissa Pires Barbosa
Mérole Souza Ferreira da Silva
Bianca Pimentel Silva

Resumo

A diluição do sêmen é crucial para o emprego da inseminação artificial, pois permite melhor aproveitamento do ejaculado e a conservação do sêmen. A maioria dos diluentes apresenta a gema de ovo como componente básico, já que a fosfatidilcolina (lecitina) e as lipoproteínas da gema protegem os espermatozóides durante o resfriamento, contra o choque térmico. Porém, como a gema do ovo é um produto de origem animal, ela representa um risco potencial de contaminação do sêmen em especial a contaminação bacteriana e sua composição não é uniforme. O sêmen do coelho é conhecido por ser menos suscetível a choque pelo frio cerca de três vezes a proporção encontrada para os espermatozóides mais sensíveis de carneiros, touros e javalis. Foi avaliada a influência da gema de ovo acrescida ao diluente citrato, o sêmen de coelhos (Oryctolagus cuniculus) frente ao teste de termorresistência. Foram utilizados dois machos adultos da raça Nova Zelândia. As coletas de sêmen foram realizadas, uma vez por semana com o método de vagina artificial. Foram totalizados cinco ejaculados por animal. Foi realizada a avaliação física do sêmen que apresentou médias de vigor espermático 3,95±0,69 e motilidade espermática de 85,50±7,62%. Houve diferença significativa para a motilidade espermática (P<0,05) no teste de termorresistência no T1(com acrescimo de gema de ovo) e no T2 (sem acrescimo de gema de ovo) apresentando médias iguais a: 79,00±11,74 e 40,00±21,73 (0,5h); 76,00±11,50 e 31,00±18,38 (1,0h); 74,00±8,10 e 21,00±14,49 (1,5h) e 71,50±5,80 e 15,00±13,54%, (2,0h), respectivamente. Houve diferença significativa para o vigor espermático (P<0,05) no teste de termorresistência no T1 e T2, com valores de: 3,60±0,66 e 1,45±0,90 (0,5h); 3,40±0,66 e 1,10±0,74 (1,0h); 3,30±0,42 e 0,80±0,59 (1,5h) e 3,25±0,35 e 0,45±0,44 (2,0h), respectivamente. Os dados foram validados pelo ANOVA e foi realizado o teste de Tukey a 5% de probabilidade no programa Sivar versão 5.1. O diluidor a base de citrato-gema apresentou resultados superiores (P<0,05) em relação ao diluidor sem adição de gema, preservando por mais tempo a motilidade progressiva e o vigor dos espermatózoides. Concluir que o citrato-gema apresenta uma melhor eficiência na conservação seminal, prolongando a viabilidade dos espermatózoides, e consequentemente seu tempo de vida útil, em relação ao citrato.

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Como Citar
VieiraR. L. A.; Silva JúniorL. S.; SouzaR. S.; BarbosaL. P.; SilvaM. S. F. da; SilvaB. P. Influência do diluente citrato com e sem acréscimo da gema de ovo frente ao teste de termorresistência do sêmen de coelhos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 65-65, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET