Freqüência de consumo de carne suína pelos estudantes da escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia

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Verena Pereira Costa
Paulo Levi de Oliveira Carvalho
Ana Lúcia Almeida Santana
Aline Santana de Souza
Morgana Miranda Ramos
Daniela Costa Cotrim
Tâmiles Naiara do Santos Bispo
Ana Delma de Souza Santos

Resumo

Em algumas regiões brasileiras, principalmente Norte e Nordeste, o consumo de carne suína é reduzido, fato atribuído aos hábitos culturais e informações escassas sobre a qualidade desta carne. Neste contexto, foi avaliada a frequência do consumo da carne suína por estudantes dos cursos de graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia. Dessa forma foi aplicado um questionário on line, previamente elaborado e com divulgação nas redes sociais. O levantamento abordou questões sobre o consumo de carne suína, a frequência do consumo, motivos pelo baixo consumo e conhecimento sobre a quantidade de calorias e colesterol das carnes de diferentes espécies (aves, bovina e suína). Foram obtidas 312 respostas, das quais 261 de alunos do curso de graduação em Medicina Veterinária e 51 de Zootecnia. Com os resultados obtidos foi realizado uma triagem, e estes foram submetidos à análise descritiva, com ênfase na distribuição de frequências relativas às respostas. Os resultados obtidos mostram que 87,17% dos participantes consomem carne suína, e dentre estes 71,79% são do curso de Medicina Veterinária e 15,38% de Zootecnia. Com relação à frequência do consumo foi observado um baixo consumo de carne suína pelo público alvo, pois do total de entrevistados apenas 3,52% consomem diariamente e 23,71% consomem raramente. Entretanto, um consumo significativo (8,33%) foi observado em datas festivas do ano. Um total de 12,18% responderam que consomem quinzenalmente, 17,31% consome mensalmente e 22,11% consomem semanalmente. Por outro lado, 50,96% dos entrevistados que declararam que não consomem ou consomem com baixa frequência a carne suína, afirmam que o baixo consumo é devido ao paladar, pela baixa disponibilidade nos restaurantes, aos preços onerosos, por questões sanitárias e/ou por acreditarem que possuem maior quantidade de gordura, sendo que 49,04% não apresentaram um motivo específico. Na abordagem sobre os aspectos relacionados às características da carne sobre o menor teor calórico e de colesterol, 57,00% dos estudantes acreditam ser o peito de frango, 29,32% lombo suíno, 8,14% pelo filé mignon bovino e 5,54% pela alcatra bovina. De acordo com os resultados obtidos é notório que ainda existe um conceito equivocado sobre a qualidade da carne suína entre estudantes de nível superior, além disso, as questões culturais e religiosas contribuem para o baixo consumo diário. Fatores como a ausência de informação e/ou incentivo comprometem o desenvolvimento da cadeia produtiva da suinocultura no estado.

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Como Citar
CostaV. P.; CarvalhoP. L. de O.; SantanaA. L. A.; SouzaA. S. de; RamosM. M.; CotrimD. C.; BispoT. N. do S.; SantosA. D. de S. Freqüência de consumo de carne suína pelos estudantes da escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 67-67, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET