Origem e ramificações das artérias faciais em fetos de bovinos azebuados

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Elisângela Cassimiro Macêdo
Angelita das Graças de Oliveira Honorato
Cheston César Honorato Pereira
Fabiana Manoela Umbelina de Oliveira
Frederico Ozanan Carneiro e Silva
Daise Aparecida Rossi

Resumo

Foram analisadas as ramificações das artérias faciais em fetos de bovinos azebuados, considerando que o conhecimento anatômico auxilia na eficácia das intervenções de diferentes naturezas, tanto farmacológicas como cirúrgicas. São escassos os estudos na literatura sobre a anatomia da artéria facial nestes animais. Foram utilizados 30 fetos de bovinos azebuados com aproximadamente 3 a 6 meses de gestação, sendo 20 machos e 10 fêmeas, provenientes do abate em frigoríficos do município de Uberlândia, Minas Gerais. As peças foram fixadas em solução aquosa de formaldeído a 10%, mediante aplicações subcutâneas, intramusculares e intracavitárias, bem como a sua imersão na solução por um período mínimo de 48 horas, sendo posteriormente dissecadas. Após a dissecação foi constatado que em 90% dos espécimes examinados, a artéria facial de ambos os antímeros, originou-se do tronco linguofacial, e 10%, diretamente da artéria carótida externa. Em 100% dos fetos, a artéria facial em ambos os lados ramificou-se em artéria submentual, ramos glandulares, ramos musculares, artérias labiais inferior e superior. A artéria facial enviou diretamente vários ramos musculares para os músculos depressor do lábio inferior, elevador naso labial, elevador do lábio superior, canino, malar, zigomático, bucinador, depressor do lábio superior, masseter e ramos glandulares que se distribuíram nas glândulas salivares, mandibular e parótida. A artéria labial inferior irrigou o músculo depressor do lábio inferior e artéria angular da boca ramificou-se no músculo orbicular da boca; a artéria labial superior distribui-se nos músculos elevador naso labial, elevador do lábio superior e canino. A artéria facial termina enviando os ramos lateral nasal rostral, angular do olho e dorsal nasal em todos os casos. Com isso conclui-se que as artérias faciais, em fetos de bovinos azebuados, originam-se do tronco linguofacial ou da artéria carótida externa, emite as artérias submentual, artéria labial superior e inferior, artéria angular da boca, ramos glandulares, ramos musculares, ramo lateral nasal rostral, ramo angular do olho, ramo dorsal do nariz e distribui-se para os músculos depressor do lábio inferior, elevador naso labial, elevador do lábio superior, canino, malar, zigomático, bucinador, depressor do lábio superior, masseter e orbicular da boca.

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Como Citar
MacêdoE. C.; HonoratoA. das G. de O.; PereiraC. C. H.; OliveiraF. M. U. de; SilvaF. O. C. e; RossiD. A. Origem e ramificações das artérias faciais em fetos de bovinos azebuados. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3, p. 90-90, 6 mar. 2015.
Seção
RESUMOS CONBRAVET