Marina Marques Bonando
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Botucatu, SP
Simone Biagio Chiacchio
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu, Departamento de Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Mirela Ribeiro Verdugo
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Letícia Peternelli Silva
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Carla Maria Vela Ulian
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Raíssa Karolliny Salgueiro Cruz
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Maria Lucia Gomes Lourenço
Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Clínica Veterinária, Botucatu, SP
Resumo
Um melhor entendimento do sistema digestório de equinos, com a padronização da quantidade, intensidade, e frequência dos movimentos das alças intestinais e válvulas pode auxiliar na avaliação e prognóstico de diversas doenças que o acometem, bem como de afecções sistêmicas que alteram a sua função e fisiologia. O presente trabalho determinou o número de movimentos intestinais de equinos saudáveis. Foram avaliados 50 equinos da raça Quarto de Milha, dos quais 34 fêmeas e 16 machos, pelo método semiológico da auscultação, em triplicata durante um minuto. Os focos de auscultação, totalizando cinco pontos, corresponderam à: fossa paralombar direita, (região íleo-ceco-cólica), abrangendo as válvulas íleo-cecal e ceco-cólica, o cólon ventral direito, fossa paralombar esquerda (região de intestino delgado), o cólon dorsal esquerdo e o cólon ventral esquerdo. Não houve diferença significativa entre os examinadores, bem como entre os sexos. O estudo apontou um valor médio de 9,1608 ± 1,8382 mpm nos focos auscultatórios abdominais, com exceção da fossa paralombar direita, correspondente à região íleo-ceco-cólica, onde o valor apresentado foi de 5,558 ± 1,708 mpm, havendo diferença significativa (p<0,0001) com relação aos outros focos.