Efeitos neuroimunomoduladores de um modelo de estresse agudo de contenção
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Resumo
Introdução e objetivos: a ativação prolongada do sistema nervoso simpático e do eixo hipotálamo-hipófine-adrenal na resposta ao estresse pode gerar alterações no comportamento e no sistema imune de um indivíduo. No entanto, os efeitos imunomoduladores de um estresse agudo são ainda controversos e pouco investigados. As células dendríticas e os linfócitos são elementos essenciais para a resposta imune adaptativa, atuando como células apresentadoras de antígenos e células efetoras respectivamente. O presente trabalho investigou as alterações na atividade locomotora, na ansiedade e no fenótipo de DCs e de linfócitos esplênicos de camundongos BALB/c machos estressados por um modelo de estresse agudo de contenção (protocolo do comitê de ética 2568/2012).
Métodos: o grupo experimental foi submetido a três sessões (em dias alternados) de contenção em tubos plásticos (14x7cm) por duas horas em cada sessão. Imediatamente após a última sessão de estresse, os animais foram avaliados em testes comportamentais (campo aberto e labirinto em cruz-elavado) e em seguida eutanasiados para a coleta de sangue e remoção do baço. A análise do fenótipo de linfócitos e DCs foi realizada por citometria de fluxo com os marcadores: MHCII, CD11c, CD80, CD86, CD40, CCR-7 CD3, CD4, CD8 e CD28.
Resultados: os resultados obtidos demonstraram que os animais estressados apresentaram aumento da ansiedade e diminuição da expressão de moléculas CD28 em linfócitos CD8+ e de moléculas CD40 em células dendríticas.
Conclusões: um estresse moderado e de curta duração além de causar alterações comportamentais também altera o fenótipo das células imunes.
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