Efeitos de noradrenalina e corticosterona in vitro sobre a atividade de linfócitos T de galinhas SPF (projeto)
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Resumo
Introdução: as interações entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema imune (SI) já estão bem estabelecidas. Sabe-se que o estresse ativa o SNC que, assim, modifica a função imune, diminuindo a resistência a infecções. Grande parte da influência do SNC sobre o SI é exercida por dois mecanismos principais: 1) via eixo hipotálamo-hipófise ou piatuitáriaadrenal (HPA), com liberação de glicocorticoides e, 2) via sistema nervoso autônomo simpático, com liberação de adrenalina e noradrenalina (NE). Sabe-se que os linfócitos T apresentam receptores para glicocorticoides e noradrenalina (receptores β e α adrenérgicos) e que são modulados por essas duas substâncias. Diante disto, o presente projeto pretende dar continuidade à linha de pesquisa em neuroimunomodulação em aves, estudando in vitro os efeitos da noradrenalina e da corticosterona sobre a fenotipagem e proliferação de linfócitos T advindos do sangue periférico de galinhas SPF.
Objetivo: avaliar os efeitos in vitro da noradrenalina e da corticosterona sobre a atividade de linfócitos T de galinhas SPF, analisando a fenotipagem e a proliferação de linfócitos T.
Materiais e Métodos: dez galinhas SPF de 21 dias de idade, alojadas em câmaras isoladas, serão submetidas a colheitas de sangue da veia jugular para posterior obtenção dos linfócitos T. As células mononucleares do sangue periférico (PBMC) heparinizado serão purificadas por centrifugação de gradiente de densidade Ficoll-Paque™ PLUS, densidade 1077 g/ml. PBMC e serão marcadas com CFSE com o CellTraceTM CFSE kit. Após lavagem, as células finais serão ressuspensas a uma concentração de 1 × 107 cel/ml em meio Xvivo-15 completo. A proliferação dos linfócitos será avaliada após o estímulo in vitro com concanavalin A. Após análise da proliferação dos linfócitos T, as células serão incubadas com marcadores de membrana CD3+, CD4+, CD8+, TCRγδ, CD28+ para fenotipagem em citômetro de fluxo.
Delineamento Experimental: Experimento A: Os linfócitos T serão incubados com: I) Concanavalin A (Con A) 5 μg/ml; II) Con A 5 μg/ml e corticosterona em quatro concentrações diferentes: 0,01 μg/ml, 0,1 μg/ml, 0,25 μg/ml ou 1 μg/ml; III) Con A 5 μg/ml e noradrenalina em quatro diferentes concentrações: 0,01 μg/ml, 0,1 μg/ml, 0,25 μg/ml ou 1 μg/ml; IV) Controle, linfócitos T em meio de cultura ausente de Con A, noradrenalina ou corticosterona. Após 3 horas de incubação a placa será lavada e os linfócitos serão colocados em um novo meio de cultura, sendo analisados após 120 horas de incubação. Experimento B: Os procedimentos serão semelhantes aos do experimento A, porém após 24 horas de incubação a placa será lavada e os linfócitos serão colocados em um novo meio de cultura, sendo analisados após 120 horas de incubação.
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