Estudo retrospectivo das principais alterações laboratoriais e achados ultrassonográficos dos casos de hiperadrenocorticismo em cães atendidos na clínica-escola veterinária da Universidade Guarulhos (2011-2014)

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A. C. Brumati
M. C. G. Pita

Resumo

O hiperadrenocorticismo canino é uma das endocrinopatias mais frequentemente encontradas em um serviço clínico veterinário, sendo observado, aproximadamente, de um a dois casos para cada 1.000 cães atendidos em um ano. Essa doença é caracterizada por um conjunto de alterações clínicas e bioquímicas que ocorrem devido a uma situação crônica pelo excesso de glicocorticoides circulantes produzidos pelas glândulas adrenais. Esta afecção pode ser secundária ao desenvolvimento de um tumor hipofisário, adrenocorticial, ou, ainda, de origem iatrogênica. As manifestações clínicas mais presentes são poliúria, polidipsia, polifagia, atrofia ou fraqueza muscular, abdômen abaulado e alterações cutâneas. O diagnóstico é realizado a partir das manifestações clínicas, exames laboratoriais, imagem das glândulas adrenais, sendo confirmado por meio de exames de dosagem hormonal. O prognóstico da doença é ruim, a expectativa de vida é de dois a quatro anos para os cães tratados, podendo variar entre os casos de tumor hipófisário ou adrenal considerando seu tratamento e potencial metastático. Cães jovens podem viver por mais tempo, no entanto, a maioria dos animais morre ou são eutanasiados pelas complicações secundárias relacionadas ao hiperadrenocorticismo.

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Como Citar
BRUMATI, A. C.; PITA, M. C. G. Estudo retrospectivo das principais alterações laboratoriais e achados ultrassonográficos dos casos de hiperadrenocorticismo em cães atendidos na clínica-escola veterinária da Universidade Guarulhos (2011-2014). Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 2, p. 48-49, 10 nov. 2015.
Seção
RESUMOS CONPAVET