Padronização da técnica de mensuração imunoistoquímica da filagrina cutânea de cães

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

L. H. A. Machado
C. M. Biancardi
C. E. F. Alves
L. C. Barbosa
A. D. Tadeu
F. S. Zahn

Resumo

A Filagrina é uma proteína responsável pela queratinização adequada da pele. Os filamentos de queratina são unidos por ligações cruzadas de filagrina, que os agregam em feixes compactos e levam ao achatamento celular característica marcante dos queratinócitos. Sua principal função é a estruturação dos queratinócito. Mutações levam a uma barreira de pele perturbada e presença de xerose, características marcantes na dermatite atópica. O presente trabalho padronizou a técnica de imunoistoquímica (IHQ) da filagrina na pele de cães saudáveis, para a sua posterior mensuração na pele de cães atópicos. Foram coletadas 23 amostras de pele de cães saudáveis, atendidos no HV da FMVZUNESP -Botucatu. As amostras foram obtidas pela técnica de punch de 6 mm das regiões axilar e cervical dorsal, identificadas, imersas em meio de inclusão de espécies em congelação e conservados em freezer -80ºC. Os cortes histológicos foram realizados em criostato com 8 micrometros de espessura e dispostos em lâminas carregadas com carga positiva. Todas as amostras do experimento foram coletadas e a coloração de Hematoxilina e Eosina foi realizada para avaliação dos fragmentos. As lâminas foram avaliadas pelo Serviço de Patologia Veterinária da FMVZ, por microscopia óptica. Para a técnica de IHQ foi utilizada a técnica padronizada no Laboratório de IHQ do Serviço de Patologia Veterinária da FMVZ- UNESP, com algumas modificações e utilizando-se o anticorpo antifilagrina, diluído na proporção 1:25. O protocolo apresentou resultados positivos, com marcações adequadas de filagrina e sem marcações inespecíficas. Foram realizados controles negativos para garantir a especificidade de marcação. Assim, em etapas posteriores, foi realizado um novo protocolo com adaptações no anticorpo secundário e foram incluídos os controles negativos da reação. A técnica mostrou-se adequada para mensuração da proteína, possibilitando continuidade nos estudos para a avaliação de possíveis terapias para doenças de pele pruriginosas.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
MACHADO, L. H. A.; BIANCARDI, C. M.; ALVES, C. E. F.; BARBOSA, L. C.; TADEU, A. D.; ZAHN, F. S. Padronização da técnica de mensuração imunoistoquímica da filagrina cutânea de cães. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 3, p. 34-34, 18 jan. 2016.
Seção
RESUMOS CONGRESSO BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA VETERINÁRIA