Prevalência de alopecias adquiridas em cães: estudo retrógado de 12 anos no serviço de dermatologia veterinária da FMVZ-UNESP Botucatu-SP

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L. H. A. Machado
A. D. Tadeu
C. E. F. Alves
L. C. Barbosa
C. M. Biancardi
F. S. Zahn

Resumo

Alopecias adquiridas são perdas de pelos desenvolvidas durante a vida do animal e são vistas como um desafio ao clínico veterinário. São formadas por um conjunto de alopecias, geralmente não inflamatórias. Diferentes das alopecias hereditárias, as adquiridas não se desenvolvem a partir de um processo doentio ou próximo ao nascimento do animal, são alopecias adquiridas ao longo do tempo. Esse estudo retrospectivo foi realizado no Serviço de Dermatologia Veterinária da FMVZ- UNESP – Botucatu. Dos 8460 casos atendidos durante 12 anos, 78 corresponderam às alopecias adquiridas, dos quais 14 de alopecia padrão (17,95%), 20 de eflúvio telogênico (25,60%), nove de alopecia sazonal do flanco (11,54%), 17 de alopecia pós-tosa (21,79%), seis de alopecia pós-vacinal (7,69%), quatro de alopecia por tração (5,13%) e oito de displasia folicular (10,26%). A suspeita diagnóstica é realizada por meio de anamnese detalhada, associada a exames dermatológicos complementares como raspado cutâneo de pele superficial e profundo, citologias, in print e tricotomia, esses exames ajudam o clínico no direcionamento de seu diagnóstico e a diferenciar as alopecias adquiridas, das alopecias parasitárias e hereditárias, entretanto o diagnóstico definitivo somente pode ser comprovado com o exame histopatológico. Apesar do presente trabalho mostrar uma casuística relativamente pequena, as alopecias adquiridas têm-se mostrado frequentes na clínica veterinária, tornando-se um desafio diagnóstico ao clínico veterinário generalista.

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Seção

RESUMOS CONGRESSO BRASILEIRO DE DERMATOLOGIA VETERINÁRIA

Como Citar

Prevalência de alopecias adquiridas em cães: estudo retrógado de 12 anos no serviço de dermatologia veterinária da FMVZ-UNESP Botucatu-SP. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, [S. l.], v. 13, n. 3, p. 48–48, 2016. Disponível em: https://revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/28860. Acesso em: 5 dez. 2025.