Efeitos crônicos do uso de sementes de Senna occidentalis sobre o tecido hematopoiético de ratos
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Resumo
S. occidentalis é uma planta leguminosa nativa da América do Sul, mas também pode ser encntrada em outras regiões tropicais e subtropicais do mundo (Tokarnia et al., 2000), como por exemplo, na Europa, Austrália, sul e leste dos Estados Unidos, África Oriental e Índia. Todas as partes da planta são tóxicas, mas a maior toxicidade da planta é encontrada nas suas sementes. Apesar da toxicidade, a S. occidentalis é amplamente utilizada para fins terapêuticos em seres humanos. Embora alguns defendam que a utilização de S. occidentalis é segura para os seres humanos (Bin-Hafeez et al., 2001), a perda de fluidos, hipocalemia e diarreia estão bem documentadas com o uso desta planta (Spiller et al., 2003). Outros efeitos secundários observados em seres humanos incluem a hepatite e as reações alérgicas associadas com o uso excessivo de sementes de S. occidentalis (Beuers et al, 1991; Marks et al., 1991; Helin e Makinen-Kiljunen, 1996; Spiller et al, 2003; Seybold et al., 2004; Vanderperren et al, 2005). Dor abdominal, atividade intestinal excessiva e assaduras também foram relatadas (Spiller et al., 2003). Além disso, estudos toxicológicos revelaram alguns efeitos prejudiciais potentes a partir do uso de sementes de S. occidentalis em diferentes espécies animais, tais como miotoxicidade (Haraguchi et al., 1998;. Furlan et al., 2014), hepatotoxicidade (Tasaka et al., 2000; Soyuncu et al., 2008) e neurotoxicidade (Barbosa-Ferreira et al., 2005). Embora a toxicidade da S. occidentalis tenha sido bem descrita em vários tecidos, não há relatos de seu efeito sobre o sistema hematopoiético. O tecido hematopoiético apresenta alta capacidade proliferativa e, por conseguinte, pode ser alvo de ação tóxica de várias substâncias, incluindo a S. occidentalis
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