Diagnóstico e tratamento de cistos subcondrais em eqüinos: revisão de literatura
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Resumo
Objetivo: Analisar as diferentes formas de diagnóstico e tratamento de cistos subcondrais em eqüinos. Fontes Consultadas: Foram pesquisadas as bases de dados DEDALUS, PUBMED e o acervo da Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, pelo período retrospectivo de 18 anos. Síntese dos Dados: As lesões císticas subcondrais (LCS), juntamente da osteocondrite dissecante, são consideradas manifestações comuns da osteocondrose nos eqüinos. As LCS no côndilo mediai do fêmur são as mais freqüentemente encontradas, porém, podem ocorrer em múltiplos locais, incluindo: metacarpo, metatarso, rádio, escápula, úmero, tíbia, fêmur, carpo, tarso, falanges e sesamóides. normalmente acometem animais jovens, em crescimento, com idade variando de seis meses a dois anos, que apresentam claudicação após iniciarem treinamento. Estudos clínicos indicam que o diagnóstico das LCS é possível por exame radiográfico, exame ultra-sonográfico, cintilografia e a ressonância magnética. Adebridagem cirúrgica via artroscópica ou por artrotomia, o tratamento conservativo e o uso de corticoides intralesionais são citados como opções de tratamento. Conclusões: Embora existam modernas tecnologias - como a ressonância magnética e a cintilografia, capazes de realizar diagnósticos precoces dessas lesões -, o exame radiográfico ainda é a modalidade diagnóstica mais utilizada nesses casos, seguido pela ultrassonografia. Com base no que foi revisto sobre os resultados obtidos com tratamento cirúrgico e conservativo, podemos considerar que são candidatos à curetagem cirúrgica os animais com sintomatologia clínica relacionada à LCS, de preferência por artroscopia, uma vez que dificilmente esses animais retornarão à atividade atlética sem o tratamento cirúrgico.
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