Vigilância ativa em granjas de suínos de maior risco sanitário
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Resumo
A intensificação da vigilância ativa nas aéreas reconhecidas como livres de Peste Suína Clássica (PSC), com ênfase naquelas com maior probabilidade de reintrodução do vírus (vulnerabilidade) e maior capacidade de o vírus se instalar em rebanho susceptível (receptividade), evitando, caso ingresse, que se espalhe (difusibilidade) e minimizando prejuízos, é uma importante atribuição da Defesa Sanitária Animal. Em outubro de 2014, foram iniciadas no Estado do Paraná as colheitas de soro sanguíneo de suínos nas propriedades de maior risco para a instalação do vírus da PSC A priorização de escolha foram as granjas comerciais de suínos (GS), que são estabelecimentos de criação comercial, cadastrados e georreferenciados no Serviço Veterinário Oficial e classificados como granjas de produção em ciclo completo (CC), unidades produtoras de leitões (UPL), crechários (CR) ou granjas de terminação (T) de suínos baseadas em ponto de risco, conforme Norma Interna n. 5/2009 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, especificadas como estabelecimentos de criação em fronteira internacional e divisas da zona livre de PSC existente no país; proximidade a reservas naturais, áreas de proteção ambiental ou parques nacionais com fauna de suídeos silvestres; criatório de suínos localizados em áreas periurbanas ou comunidades carentes; áreas com suídeos criados extensivamente; assentamentos rurais ou reservas indígenas; estabelecimentos de criação que fornecem resíduos alimentares (lavagem) aos suídeos; proximidade a lixões; estabelecimento de criação pertencente a proprietário com propriedade em outro país ou em área endêmica; proximidade a graxarias; proximidade a quarentenários de suídeos. Outros critérios de risco foram considerados sob análise do fiscal de Defesa Agropecuária, médico-veterinário, na vistoria da propriedade, tais como: propriedade que recebe suínos de várias origens, propriedade com recebimento de refugos e proximidade a vias públicas. O número de amostras a serem colhidas foi estabelecido de acordo com a tabela 02 da NI n. 5/2009 relativa a número de suínos a serem amostrados. Os resultados de 2014 referem-se ao 4º trimestre e foram de vigilância ativa efetuada em granjas de suínos realizadas em 20 Unidades Regionais da Agência de Defesa da Defesa Agropecuária do Paraná-ADAPAR, em 138 municípios com 189 propriedades monitoradas e 3.829 amostras negativas para PSC em um rebanho total de 100.122 suínos. No primeiro semestre de 2015 foram monitoradas 102 propriedades com 2.386 amostras negativas para PSC de 77 municípios paranaenses em 18 Unidades Regionais em um rebanho total de 87.651. A vigilância em propriedades de maior risco permite o acompanhamento da situação sanitária de rebanho com produção de dados consistentes para suporte aos processos analíticos de risco na suinocultura, documentação de atividades favorecendo a aproximação entre o serviço oficial e a iniciativa privada.
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