A sociedade brasileira de leptospirose – Está na hora?
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Resumo
As Sociedades Internacional de Leptospirose (ILS), Europeia de Leptospirose e Indiana de Leptospirose já existem e é importante que o Brasil também tenha a sua. No ano de 2015, mais de 145 cientistas sediados no Brasil publicaram artigos científicos indexados no Pubmed, e se nessa análise fossem incluídas as publicações em periódicos nacionais, o verdadeiro número de pesquisadores ativos seria provavelmente maior. Destaque-se ainda que não foram incluídos os profissionais da saúde (por ex. LACEN, médicos e médicos-veterinários) que não publicam, mas que estão ativos e são importantes na área de Leptospirose no Brasil. As sugestões para os objetivos da SBL incluem: aumentar a consciência da leptospirose no Brasil entre os profissionais médicos e médicosveterinários, pesquisadores em instituições como SUS e LACEN, bem como com o público em geral; padronizar o diagnóstico para MAT, PFGE e MLST; discutir o perfil epidemiológico da leptospirose animal e humana tanto nos Estados como no País; determinar o impacto da leptospirose no Brasil (DALYs e perdas econômicas nos rebanhos de animais de produção); criar um canal de comunicação entre os laboratórios; organizar e manter uma coleção nacional de culturas, tanto das estirpes de referência utilizadas nos serviços de diagnóstico como também das isoladas no País; promover reuniões científicas regulares; estabelecer vínculos e parcerias com as outras sociedades científicas nacionais, bem como com as de outros países da América do Sul; estimular a participação dos associados nos congressos internacionais tais como a do ILS e GRC Biologia das Espiroquetas; e criar projetos colaborativos para a captação de recursos.
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