Identificação de cães portadores de leptospiras patogênicas mantidos em abrigos coletivos
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Resumo
A leptospirose é uma zoonose de distribuição cosmopolita causada pela infecção de bactérias patogênicas do gênero Leptospira. Cães podem tornar-se portadores, eliminando leptospiras pela urina de forma assintomática. Quando albergados em abrigos coletivos, podem atuar inadvertidamente como fonte de infecção para outros cães, tratadores e adotantes. Esse estudo foi delineado para investigar a presença de cães portadores de leptospiras patogênicas mantidos em abrigos coletivos. Foram coletadas amostras de urina e sangue de 92 cães albergados no canil da Prefeitura do Campus Universitário da USP, São Paulo, entre julho e dezembro de 2013. Os cães foram avaliados por qPCR quanto à presença de leptospiras em amostras de urina e sangue por meio da amplificação de fragmento parcial do gene lipL32. Os animais leptospirúricos foram reavaliados periodicamente quanto à persistência da eliminação renal e à presença de títulos de anticorpos pela soroaglutinação microscópica (SAM), além de serem submetidos a coletas de urina por cistocentese para cultivo e isolamento bacteriano. Dos 92 animais examinados, dez cães apresentaram leptospirúria, sendo identificados dois animais (A e B) com eliminação persistente ao longo das reavaliações. Esses cães foram examinados em 12 e 16 ocasiões, respectivamente, pelo período de 14 semanas. Ambos foram positivos à qPCR em todas as ocasiões, o isolamento de leptospiras foi obtido em duas avaliações do animal A e em cinco avaliações do animal B. Não foi observada soroconversão, assim como não foi estabelecida a identificação direta do agente em amostras de sangue, caracterizando o estado portador renal nos dois animais com eliminação persistente de leptospiras na urina.
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