Perfil de aglutininas Antileptospira spp. Em ovinos vacinados com bacterina contendo sorovares presentes no rebanho
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Resumo
O objetivo deste trabalho foi aferir o perfil de aglutininas induzido pela soroconversão frente a uma bacterina polivalente composta por sorovares presentes em um rebanho ovino com relatos de perdas reprodutivas no município de Uberlândia, Minas Gerais. Tal bacterina foi produzida em laboratório particular, composta por sorovares detectados no rebanho, em uma primeira triagem. Os sorovares presentes na bacterina foram Australis, Bratislava, Djasiman, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae, Panama e Wolffi. Trinta e nove ovinos foram divididos em quatro grupos experimentais, sendo eles: ovinos positivos ao teste de soroaglutinação microscópica (SAM) e vacinados (05 animais), ovinos negativos ao SAM e vacinados (15 animais), ovinos positivos aos SAM e não vacinados (04 animais), e ovinos negativos ao SAM e não vacinados (15 animais). Os níveis de aglutininas foram avaliados utilizando o SAM, e os títulos de anticorpos foram alcançados com uma série de diluições na razão de dois (1:100 a 1:3200). A bacterina não induziu soroconversão contra todos os sorovares nela contidos, isso pode ser explicado pela diferença na concentração antigênica final de cada sorovar, ou devido à supressão da resposta antigênica causada por um sorovar em detrimento do outro, ou mesmo por variações no poder imunogênico da estirpe de leptospira utilizada na bacterina. Em média, os níveis de anticorpos induzidos apresentaram-se com baixa persistência (30 e 120 dias pós-primo vacinação) e em baixos títulos (<200). A resposta vacinal obtida mostrou-se heterogênea na proporção de animais reagentes e níveis de anticorpos aglutinantes frente aos sorovares incluídos na formulação das vacinas.
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