Avaliação clínica e citológica do conduto auditivo externo de cães com otite
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Resumo
Estudar cães portadores de otite externa, buscando detectar fatores predisponentes e microrganismos envolvidos na etiopatogênese dessa afecção. Material e Método: Quarenta animais (30 com otite externa e lO sem a doença) provenientes do Serviço de Clínica Médica do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Paulista, São Paulo, SP, Brasil, foram submetidos a exame otológico físico prévio. Amostras de secreção ótica foram colhidas do conduto auditivo externo com escovas ginecológicas, procedendo-se posterior análise citológica nesses materiais, com auxílio de três técnicas distintas de coloração. Resultados: Dentre os pacientes com otite, encontraram-se 60% de cães com raça definida, 60% de fêmeas, 74% com idade igualou superior aos quatro anos, 60% com pelagem curta e 80% com orelhas pendulares. O método de Gram mostrou-se eficaz na pesquisa de bactérias e fungos, e as técnicas de Papanicolaou e Rosenfeld mais adequadas à observação de células epiteliais, inflamatórias e eritrócitos. O microrganismo mais verificado nas extensões produzidas a partir de ouvidos doentes foi Malassezia sp (63,3%). Conclusões: Os resultados indicam que dados colhidos na anamnese e no exame físico, aliados às informações fornecidas pelo estudo citológico de secreções óticas são eficientes para a caracterização de elementos relacionados à etiopatogênese da otite canina.
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