Alterações clínicas e laboratoriais na dilatação do ceco em bovinos. Análise de 10 casos
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
A dilatação do ceco, apesar de ser uma condição digestiva de ocorrência relativamente pouco freqüente, tem sido verificada em rebanhos leiteiros. O objetivo deste estudo foi analisar os achados clínicos e laboratoriais em dez bovinos diagnosticados com dilatação do ceco, que deram entrada na Clínica de Bovinos, Campus Garanhuns - UFRPE, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2001. Foram resgatadas as informações referentes à alimentação, ao tipo de manejo, à época do ano em que foram acometidos, a evolução da doença, a raça, a idade, os sinais clínicos, os achados hematológicos e as características do fluido rumina!. Todos os bovinos eram fêmeas, mantidos em regime de criação semi-intensivo. A alimentação tinha na sua composição uma maior quantidade de rações composta por concentrados do que fibra de qualidade. A evolução clínica dos casos foi no máximo de uma semana. Os sinais clínicos mais freqüentemente observados foram de anorexia, cólica, desidratação e diminuição da motilidade ruminal. Na auscultação, com auxílio da percussão na região do flanco direito, foi evidenciada, em todos os animais, a presença de uma ressonância timpânica ("tilintar"), que em alguns casos estendia-se até ao 12° espaço inter costal. Em todos os animais, exceto numa bezerra de oito meses de idade, o ceco dilatado pôde ser palpado por exame retal e a sua extremidade alcançava o interior da cavidade pélvica, sem sinais de torção. A defecação estava reduzida ou ausente em 40% dos casos. Os resultados laboratoriais evidenciaram uma leucocitose por neutrofilia, os valores para o fibrinogênio plasmático que estavam no limite superior ou acima dos índices considerados como normais e alterações nas características do fluido ruminal.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusica da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios instituicionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre);