Displasia Coxofemoral Caninina

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Edgar Luiz Sommer
Carlo Leonardo Grieco Fratocchi

Resumo

Displasia coxofemoral é a má formação das articulações coxofemoral, incidindo em todas as raças, principalmente nas grandes e de crescimento rápido. Sua transmissão é hereditária, recessiva, intermitente e poligênica. Fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente, associados à hereditariedade, pioram a condição da displasia. A suspeita ao exame clínico é possível, mas é o estudo radiográfico, normalmente a partir dos doze meses completos de idade na maior parte da raça, mediante posicionamento correto do animal, que define o diagnóstico. Para tanto o paciente deve estar livre de qualquer r ação. Este estado é atingido com a anestesia geral, de preferência. O paciente deve ser posicionado em decúbito dorsal, membros posteriores estendidos caudalmente, de igual comprimento, paralelos entre si e em relação à coluna vertebral, rotacionados medialmente, de tal forma que a patelas se sobreponham aos sulcos trocleares. A pelve não pode estar inclinada. Na identificação mínima do filme deverá constar o número de registro do cão, data de nascimento e datado exame radiográfico. A subluxação, normalmente como primeiro sinal radiográfico, pode levar à artrose secundária, assim denominada por se desenvolver secundariamente a uma outra alteração, no caso a displasia. O controle desta má formação se faz através de uma seleção radiográfica de todos os animais utilizados na reprodução. O índice de Norberg é utilizado para o diagnóstico. Modernamente o tratamento medicamentoso tem se baseado em produtos com capacidade anabolizante da cartilagem articular degenerada. 

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Como Citar
SOMMER, E. L.; FRATOCCHI, C. L. G. Displasia Coxofemoral Caninina. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 1, n. 1, p. 36-43, 1 jan. 1998.
Seção
PEQUENOS ANIMAIS