Avaliação da adição de biorremediador para produção de biogás em biodigestores contínuos abastecidos com dejeto de bovino leiteiro
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Resumo
O presente trabalho analisou a influência de um biorremediador (B) na
quantidade diária e total de biogás produzido em biodigestores contínuos
empregados para o tratamento de dejetos de bovinos leiteiros. Considerando-se
o impacto gerado pela bovinocultura do leite ao meio ambiente, a tecnologia
adotada, além de proporcionar um destino adequado aos dejetos, também se
constitui em uma potencial fonte de renda para o produtor, com a geração
de energia elétrica, térmica e gás combustível. Para o ensaio realizado foram
utilizados 16 biodigestores de fluxo contínuo, abastecidos individualmente
com 60kg de substrato (dejeto de bovino leiteiro + água) na proporção de
1:5. Os tratamentos ensaiados foram: com separação (CS), com separação +
biorremediador (CS+B), sem separação (SS), sem separação + biorremediador
(SS+B). O experimento foi executado durante 63 dias. As médias obtidas para
volume total de biogás produzido durante os 63 dias foram de 0,6266m3 para o
tratamento CS, 0,6653m3 para CS+B, 0,7733m3 para SS e 0,8852m3 para SS+B.
As produções total, diária, produção por quilograma de dejeto e por quilograma
de substrato de biogás foram significativamente maiores nos tratamentos em que
houve a adição do biorremediador, o que pode indicar que as bactérias presentes
no biorremediador, principalmente o Bacillus subtilis, produzem algumas
enzimas, dentre elas, as amilases, proteases e lipases, que atuam nas primeiras
etapas da biodigestão anaeróbia (hidrólise e na acidogênese) degradando os
amidos, proteínas e lipídeos e aumentando a produção de biogás. Dessa forma, a
biodigestão anaeróbia representa uma boa alternativa para a produção de biogás
a partir de dejetos de bovino leiteiro, processo que pode ser potencializado com
a utilização de biorremediadores.
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