Análise da ação antibacteriana da própolis e padronização de volumes por meio de antibiograma
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Resumo
Própolis, resina natural produzida pelas abelhas, é utilizada desde a antiguidade para o tratamento de doenças. As amostras que contém alto teor de flavonoides são relatadas por apresentarem atividade antimicrobiana. Foram utilizados discos estéreis de antibiograma, contendo própolis sem álcool, com álcool a 30% e um grupo com álcool a 30% em placas de petri com meio Mueller-Hinton. Bactérias dos gêneros Staphylococcus, Estreptococcus, Escherichia coli e Salmonella foram semeadas e cultivadas em ágar Sangue, MacConkey, Eosina Azul de Metileno e Verde Brilhante. Após seu crescimento, as bactérias foram semeadas nas placas com os discos de antibiograma contendo a própolis. Foram realizados testes com discos embebidos, outros com 20, 40 e 60 microlitros das própolis sem e com álcool. A própolis sem álcool apresentou atividade antibacteriana com 60 microlitros e embebida no disco. Já a própolis alcoólica inibiu o crescimento bacteriano em todas as proporções, demonstrando halo de inibição maior em torno do disco de acordo com o aumento do volume. A utilização de solução alcoólica a 30% livre de extrato de própolis não demonstrou efeito antimicrobiano nos agentes. A própolis sem álcool inibiu o crescimento bacteriano de maneira discreta somente nas bactérias Gram-positivas, não demostrando efeito nas Gram-negativas. A atividade antibacteriana da própolis é maior contra as bactérias Gram-positivas devido aos flavonoides, ácidos e ésteres presentes na resina que atuam na parede celular bacteriana. Quanto aos diferentes resultados sobre a inibição da própolis encontrados na literatura, a hipótese seria a diferença na composição devido a fatores climáticos. Desse modo, a própolis atua na inibição do crescimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, sendo o álcool um potencializador do seu efeito antimicrobiano.
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