Caso de hérnia abdominal em felino após procedimento cirúrgico de ovariossalpingo- histerectomia (OSH)
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Resumo
Hérnias abdominais externas são defeitos na parede abdominal externa que permitem protrusão do conteúdo abdominal. Os sinais clínicos incluem capacidade respiratória debilitada. O abdômen parece estar comprimido e menor, e raramente os sinais clínicos estão ausentes. O tratamento consiste em herniorrafia para reposicionar os órgãos na cavidade. O prognóstico é bom e a recorrência, incomum. Este trabalho relata caso de hérnia abdominal em felino ocorrido após procedimento cirúrgico na cidade de Belém, estado do Pará. Uma gata de aproximadamente cinco anos, SRD, pesando 5,5kg, foi encaminhada ao atendimento clínico apresentando a região abdominal edemaciada. Foram aferidos os parâmetros fisiológicos e realizados hemograma e bioquímico, que atenderam aos valores referenciais. Constatou-se que a hérnia abdominal fora causada por má utilização de fios de categute que romperam ou tiveram seus nós desatados. Para o pós-operatório, foi prescrito ½ comprimido de Doxicifin a cada 12 horas, por 20 dias a contar do primeiro dia de tratamento, ½ comprimido de Meticortem a cada 24 horas durante quatro dias e aplicação de Diprogenta no local lesionado. O animal apresentou melhora a partir do segundo dia. Não existe consenso sobre o procedimento cirúrgico utilizado, pois há diversas técnicas para o fechamento da cavidade abdominal. As hérnias pós-cirúrgicas podem ocorrer devido a causas iatrogênicas, como lambedura no local da incisão, falta de repouso no pós-operatório, não utilização de Colar Elizabetano e curativos e consequente infecção ou escolha inadequada da técnica de sutura. Conclui-se que, com procedimento cirúrgico e prognóstico adequados, hérnias abdominais podem ter excelentes tratamento e resultado, como nesse caso, em que o animal apresentou resolução completa dos sinais clínicos.
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