Estabilização de fratura de tíbia utilizando a técnica de ilizarov: Relato de caso
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Resumo
Os fixadores esqueléticos externos circulares são muito vantajosos, pois permitem o tratamento de diversos problemas ortopédicos. Este relato descreve o caso de um cão, macho, com dois anos de idade, atendido no Hospital Veterinário da Universidade Estadual Paulista (Unesp), apresentando fratura exposta na tíbia direita grau I, causada por atropelamento. A escolha da técnica de estabilização baseou-se no tipo de fratura e localização óssea, levando à colocação de um fixador externo circular. O fixador foi planejado com dois módulos, um proximal e um distal. O módulo distal foi composto por dois anéis completos e dois fios olivados opostos entre si, enquanto o módulo proximal consistiu em um anel completo e um anel 5/8. Os fios foram transpassados de forma percutânea, não acessando o foco de fratura. Após serem tensionados e unidos aos anéis, os fios foram conectados uns aos outros por hastes rosqueadas. Utilizou-se enxerto autogênico de osso esponjoso retirado da crista ilíaca no local, e o fixador externo circular foi “acolchoado” com esponjas de clorexidine e gazes. A bandagem foi realizada no pós-operatório e trocada a cada dois dias, com a execução da técnica de osteogênese por distração. Os princípios para o tratamento de fraturas complexas são estabilidade, alinhamento axial, vascularidade e função. A mobilidade telescópica axial não rígida, obtida com o fixador de Ilizarov, é um importante estímulo para a consolidação. Por esta razão, a formação óssea pode ser estimulada por distração gradual da não união, o que favorece a metaplasia do tecido fibroso. Os fios, que se interceptam em 90º, maximizam a estabilidade e minimizam as forças de cisalhamento. A adição de fios olivados aumenta a rigidez do fixador em relação a dobramentos, rigidez axial e torções. Após um mês, o resultado do alinhamento da fratura foi o esperado, progredindo para a consolidação óssea total.
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