L. P. Mol
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
K. D. Antunes
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
T. L. M. Arcebispo
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
J. C. C. Matos
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
T. M. Oliveira
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
J. H. Begalli
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
S. A. Diniz
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
M. X. Silva
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Belo Horizonte, MG
Resumo
A raiva é uma enfermidade transmitida por mamíferos com quase 100% de letalidade. Cães e gatos fazem parte do ciclo urbano da zoonose e são importantes fontes de infecção da doença para os humanos. Os números de casos de raiva confirmados em seres humanos no nordeste do Brasil em 1999 e em 2009 são, respectivamente, 50 e 2, o que reflete o sucesso das ações de vigilância epidemiológica implementadas na região no período em questão Este trabalho apresenta a análise retrospectiva dos registros de casos de raiva confirmados em cães e gatos no estado de Sergipe, no período de 2000 a janeiro de 2015, disponíveis no banco de dados do Laboratório Central de Sergipe (Lacen). Os gráficos e mapas foram realizados com o emprego do programa o Epi Info 7.2 e QGIS. No período em questão, dos 2.160 cães e gatos examinados houve a confirmação de 88 animais positivos para raiva. A análise revela que a média anual de casos de raiva nesses pequenos animais era de 32,5 em 2000 e foi reduzida para 0,5 em 2015. Contudo, a partir do ano de 2006 houve uma sensível redução no número de animais submetidos a exames laboratoriais destinados à confirmação do diagnóstico de raiva, o que pode ter influenciado a redução constatada. A conclusão obtida é de que as medidas preventivas tomadas pelo poder público possibilitaram o controle da doença e deverão ser mantidas e consolidadas.