Pesquisa de ovos de helmintos e oocistos de Cryptosporidium spp. Em fezes de equinos da região do Ribeirão Baguaçu, em Araçatuba, São Paulo, Brasil

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

G. C. Ferreira
W. F. P. Teixeira
S. V. Inácio
B. C. M. Oliveira
W. B. Nagata
L. Prando
P. C. M. Bravo
M. M. B. Rosetti
G. P. T. Moreno
J. C. Silva
H. H. F. Lopes
M. C. Camargo
L. G. F. Lima
D. S. Bresciani

Resumo

A utilização de equinos para atividades de tração e transporte ainda persiste tanto no campo como nos centros urbanos. Atualmente é grande a preocupação dos profissionais da área de saúde animal em relação ao controle de enfermidades parasitárias que acometem os cavalos. Este trabalho objetivou pesquisar ovos de helmintos e a ocorrência de Cryptosporidium spp. em equinos mantidos nas proximidades do Ribeirão Baguaçu, no Município de Araçatuba, Estado de São Paulo, Brasil. Para tanto, foram colhidas amostras de fezes de 43 equinos de diferentes raças e faixas etárias, pertencentes a quatro proprietários e mantidos em bairros periféricos e em propriedades rurais próximas à área urbana. As amostras foram centrífugo-sedimentadas em solução de água-éter. Posteriormente foi realizada a pesquisa de oocistos de Cryptosporidium spp. por meio da técnica de coloração negativa de verde malaquita. Cada amostra, assim purificada, foi submetida à extração do DNA genômico com o kit MiniQIAamp (Qiagen®), seguida da amplificação dos nucleotídeos por meio da nested- -PCR, utilizando primers específicos para amplificação de fragmentos do gene 18S do gênero Cryptosporidium. Na sequência foram realizadas a eletroforese em gel de agarose e a visualização das bandas de DNA sob projeção de luz ultravioleta. A técnica microscópica de Gordon & Withlock, de 1939, foi empregada para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG). A ocorrência do parasitismo por estrongilídeos foi de 69,8% (30/43), com positividade de 44,2% (19/28) nos machos e 25,6% (11/15) nas fêmeas. Contagens de OPG superiores a 300 foram obtidas em catorze animais 32,6% (14/43). Não foram observados oocistos de Cryptosporidium spp. nem DNA do parasito nas amostras fecais examinadas. Contudo a elevada ocorrência de infecções helmínticas observada em cavalos mantidos nas proximidades do rio Baguaçu indica a necessidade de administração de anti-helmínticos e implantação de um programa de controle parasitário para os animais da região.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
FERREIRA, G. C.; TEIXEIRA, W. F. P.; INÁCIO, S. V.; OLIVEIRA, B. C. M.; NAGATA, W. B.; PRANDO, L.; BRAVO, P. C. M.; ROSETTI, M. M. B.; MORENO, G. P. T.; SILVA, J. C.; LOPES, H. H. F.; CAMARGO, M. C.; LIMA, L. G. F.; BRESCIANI, D. S. Pesquisa de ovos de helmintos e oocistos de Cryptosporidium spp. Em fezes de equinos da região do Ribeirão Baguaçu, em Araçatuba, São Paulo, Brasil. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 16, n. 3, p. 76-76, 11 dez. 2018.
Seção
VIII SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL