Utilização de ozonioterapia em lesões cutâneas de habronemose em equino: revisão de literatura
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Resumo
A Habronemose cutânea, conhecida como ferida de verão, é uma condição dermatológica nodular que afeta, principalmente, equinos, causada por endoparasitas gastrointestinais. Essa dermatose nodular surge quando as larvas dos nematóides Habronema sp e Draschia megastoma são depositadas em áreas onde os equídeos não conseguem espantar as moscas das espécies Musca domestica e Musca stabulans. As lesões resultantes podem ser dolorosas e pruriginosas, levando à formação de granulomas ulcerativos de rápida evolução. O diagnóstico se baseia nos sintomas clínicos, histórico da região onde o animal vive e resultados de exames complementares. O tratamento convencional se baseia na realização de desbridamento cirúrgicos ou químicos, aplicação de pomadas cicatrizantes, administração de corticoides, anti-inflamatórios, antissépticos, antibióticos e anti-helmínticos. No entanto, a regressão da lesão não ocorre de forma significativa a tratamentos comuns devido às características fisiológicas específicas dos equinos, como a limitada oferta de oxigenação dos tecidos, o que dificulta o tratamento dessas feridas. Por essa razão, a busca por terapias alternativas tem se destacado na Medicina Veterinária, com destaque para a ozonioterapia. O gás ozônio (O3) é empregado em várias patologias por conta do seu preço acessível, pouco invasivo e de seus benefícios. A ozonioterapia pode ser utilizada por meio de gases, óleo, soro ozonizado e bagging. O objetivo deste trabalho é elucidar as propriedades do ozônio sob as lesões cutâneas de habronemose em equinos, demonstrando o seu mecanismo de ação e resultados obtidos na clínica veterinária. Foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos e texto acadêmicos, publicados em plataformas como Medline, ScienceDirect, PubMed, Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online.
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