Inativação do Mycobacterium Bovis (espoligotipo sb1141) em creme de leite submetido a alguns parâmetros comerciais de pasteurização
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Resumo
A resistência térmica dos microorganismos é influenciada pelas características do agente, do substrato e do teor de gordura, dentre outros fatores. Embora a pasteurização do creme de leite tenha como objetivo a eliminação de microrganismos patogênicos eventualmente presentes no leite, além de reduzir os deteriorantes, não há parâmetro legal de tempo e temperatura de processamento desse produto. O Mycobacterium bovis é considerado um dos patógenos não formadores de esporo de maior resistência térmica que pode normalmente ser transmitido pelo leite. Em decorrência das atividades do Plano Nacional de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Bovina, têm-se vários isolados autóctones dessa espécie. Assim, este trabalho se propõe a avaliar a inativação de Mycobacterium bovis (espoligotipo SB1141 isolado de bovino abatido no Estado de São Paulo) em creme de leite fresco submetido a alguns parâmetros comerciais de pasteurização. Creme de leite pasteurizado foi obtido no mercado, contaminado e submetido ao tratamento térmico em banho-maria a 75° C, 80° C, 85° C e 90° C, por 5 e 15 segundos. O agente foi quantificado por semeadura das diversas diluições, em duplicata, em meio Stonebrink com incubação a 36°C/45 dias. A redução na população variou de 3,9 log UFC/mL até a 6,8 log UFC/mL o que mostra que, nas condições do estudo, todos os binômios estudados mostraram-se capazes de reduzir a carga contaminante para níveis tão baixos ou menores que 0,1 log UFC/mL, considerando a máxima contaminação inicial natural do leite por M. bovis (4 log UFC/mL), citada por Ball (1943).
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