Utilização de homeopatia no controle de carrapato bovino
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Resumo
O Riphicephalus (Boophilus) microplus é um parasita hematófago comumente encontrado em regiões intertropicais, sendo que 96% dos municípios brasileiros apresentam sua ocorrência. O carrapato causa grandes perdas econômicas à pecuária brasileira, atingindo aproximadamente 75% da população bovina mundial. O controle dos carrapatos pode ser realizado por meio de práticas de manejo e utilização de produtos químicos. Entretanto, estes medicamentos acarretam custos elevados, ocorrência de resíduos na carne e leite, além do rápido desenvolvimento de resistência medicamentosa. A homeopatia é uma ciência desenvolvida há cerca de 200 anos por Samuel Hahnemann, que apresenta como princípio básico a utilização de medicamentos dinamizados. Isoterápicos ou nosódios são produzidos a partir do agente causador da doença ou do desequilíbrio. Apesar de a homeopatia ser favorável à produção de alimentos saudáveis, representando importante adjuvante para produção agroecológica, observaram que a escassez de informação sobre a eficácia dos medicamentos homeopáticos, contribui desfavoravelmente para a implantação em sistemas convencionais, determina a desistência nos primeiros meses de implantação e, ainda é a principal causa de restrição de uso para algumas doenças. Portanto, para se evitar efeitos adversos sobre o bem estar animal e a produtividade desses rebanhos orgânicos, novos tratamentos complementares e eficientes precisam ser testados. Objetivou-se avaliar o controle de carrapatos bovinos pelo uso de isoterápicos. Foram distribuídos aleatoriamente, 16 bovinos fêmeas Jersey em lactação, em dois tratamentos: 15mL de isoterápico 12 CH e em um segundo momento 32CH (pour on) e controle negativo (veículo inerte). As reaplicações foram executadas nos momentos coincidentes às avaliações, que ocorreram nos dias 0, 15, 21 e 42, 63, 84 e 105 pela contagem dos parasitas por método simplificado. Para verificar as diferenças entre os tratamentos, foi realizada análise estatística, considerando delineamento inteiramente ao acaso, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o programa Saeg 5.0. Para as condições avaliadas não houve diferença estatística entre os grupos e momentos avaliados.
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