Pesquisa de genes codificadores de adesinas em staphylococcus spp. isolados de mastite subclínica bovina
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Resumo
A mastite subclínica bovina é responsável por perdas econômicas consideráveis relacionadas à redução na produção leiteira. O gênero Staphylococcus assume importância devido à sua ampla distribuição e frequência de ocorrência como agente etiológico da mastite. A infecção tem início a partir da adesão do micro-organismo ao tecido mamário, favorecida pela presença de fatores de virulência denominados adesinas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a epidemiologia das mastites subclínicas por Staphylococcus coagulasepositivos e negativos isolados de amostras de leite de bovinos leiteiros, através da pesquisa de genes codificadores das seguintes adesinas: proteína ligadora de colágeno (cna), proteína ligadora de laminina (eno), proteína ligadora de elastina (ebp), proteína ligadora de fibrinogênio (fib), proteína A ligadora de fibronectina (fnba), proteína B ligadora de fibronectina (fnbb) e proteína associada à formação de biofilme (bap). Foram avaliadas 173 vacas com mastite subclínica e obtidas 307 amostras de leite. Foram realizados exames microbiológicos destas amostras e após o isolamento e identificação dos Staphylococcus spp., foi realizada a extração de DNA para execução das reações de PCR e pesquisa de genes codificadores das adesinas mencionadas (cna, eno, ebp, fib, fnba, fnbb, bap). Foram isoladas 107 (34,4%) estirpes de Staphylococcus spp., sendo 33,64% coagulase-positivos, dos quais S. aureus foi a espécie mais frequentemente isolada (61%). Dentre os coagulase-negativos (SCN) (66,36%), as espécies mais frequentemente isoladas foram S. chromogenes (15,5%) e S. warneri (14%). Os genes de maior ocorrência nos SCP foram eno 80,55% e fib 66,7%, e nos SCN foram eno 78,9%, fib 67,6% e bap 64,8%. O esclarecimento dos fatores envolvidos na patogênese das mastites por Staphylococcus assume fundamental importância, pois permite melhor orientação de medidas de controle e tratamento. Dentre estes fatores devem ser considerados os elementos intrínsecos aos patógenos envolvidos no desenvolvimento da enfermidade, cada qual com diferentes fatores de virulência tais como as adesinas.
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